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Cruzeiro repete a dose e é bi em cima do Galo

Foto/Batista Jr Press

O Cruzeiro é campeão mineiro. De novo. E em cima do Atlético. O título foi conquistado neste sábado, na casa do adversário, ao empatar em 1 a 1. Os gols foram de Elias, para o Galo, e de Fred, para a Raposa.

É o segundo título consecutivo, pois venceu em 2018, também em cima do maior rival. A partida teve emoção até o último minuto e foi marcada pelo uso excessivo do VAR pelo árbitro Leandro Bizzio Marinho.

O time celeste triunfou no Estadual sem perder nenhum jogo e teve desempenho muito bom na competição, conseguindo inverter a vantagem que o Galo tinha por ter a melhor campanha da primeira fase.

O jogo foi melhor do que o primeiro clássico da final, pois o Atlético-MG propôs mais o jogo, já que precisava vencer o Cruzeiro para garantir o caneco. O Cruzeiro não fazia um bom jogo e o Galo encaixou a marcação, anulando as principais peças celestes, como Rodriguinho e Robinho, que não conseguiam alimentar o ataque.

Assim, o Atlético-MG saiu na frente aos 29 do primeiro tempo. Ricardo Oliveira foi lançado por Chará e chutou para boa defesa de Fábio. A bola sobrou para Elias, que completou de cabeça para o gol. A bola desviou ainda em Léo antes de entrar.

O Alvinegro estava conseguindo o seu objetivo até os 34 minutos dos segundo tempo, quando o VAR entrou em ação e marcou pênalti de Leonardo Silva, que tocou com a mão na bola dentro da área. Fred cobrou e marcou o seu 12º gol no campeonato, garantindo a artilharia da competição.

A tensão de quem seria o campeão ficou até o fim da partida, quando o árbitro encerrou o jogo e o Cruzeiro se consagrou mais uma vez dentro do estado.

O clássico mineiro foi um jogo sem ritmo, lento, mas não por culpa dos jogadores, e sim do uso excessivo do VAR pelo árbitro Leandro Bizzio Marinho. Demonstrando pouca confiança nas próprias convicções, deixando para a cabine do árbitro de vídeo várias decisões em lances que não tinham grande complexidade. A insegurança do árbitro de campo refletiu diretamente no jogo, que perdeu dinamismo. Dos 90 minutos do duelo, a bola correu apenas 40 minutos, muito abaixo dos 60% de bola rolando que a FIFA exige.

Apesar das várias paralisações, o VAR foi importante no lance do pênalti marcado para o Cruzeiro, convertido por Fred. Leonardo Silva bloqueou a bola com o braço direito dentro da área após ser driblado por Pedro Rocha.

O título foi comemorado pelos jogadores cruzeirenses que ressaltaram a importância da equipe conseguir o caneco na casa do adversário. Foi a quarta conquista de Mano Menezes à frente do Cruzeiro. Dois mineiros (2018 e 2019) e duas Copas do Brasil (2017 e 2018). Agora, a Raposa volta suas atenções para a Libertadores.

A Raposa agora viaja neste domingo para a Venezuela, para o compromisso contra o Deportivo Lara, na terça-feira. No mesmo dia, o Galo volta a campo diante do Nacional-URU, também pela competição continental, no Mineirão.

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