Uma bela manhã frente aos olhos pude perceber que me recebia. Feriado em São Paulo deixou a cidade levemente vazia com certeza. O noticiário, na noite anterior, mostrou a loucura que enfrentaram diversas pessoas nas estradas. Estresse, encarado por muitos, para ter um pouco de paz e tranquilidade, uma gota de descanso e de outros ares. O ser humano está constantemente à procura de seu bem-estar, de mais conforto e serenidade.
Estamos em Novembro e algumas datas são significativas: Dia Mundial do Diabetes (14); Novembro Azul, movimentando a comunidade no sentido de estimular o cuidado contra o câncer de próstata e principalmente porque 27 é o Dia Nacional de Combate ao Câncer.
O câncer de próstata é o 2º tipo que mais mata homens no Brasil. Há uma dificuldade para o diagnóstico precoce, tendo em vista que aproximadamente 50% dos homens brasileiros nunca foram ao urologista.
Exames simples e rápidos podem facilitar o diagnóstico e fazer com que a população masculina tenha uma sobrevida maior e melhor, vindo ao encontro do bem-estar tão cobiçado por todos. Cerca de 10% dos homens a partir dos 50 anos de idade desenvolvem a doença e à medida que a idade vai avançando a ocorrência aumenta, podendo acometer 50% dos homens aos 75 anos.
O que fazer então? Homens, procurem consulta médica com urologista, anualmente, independente se sentir algo ou não, pois a doença é silenciosa e os sinais e sintomas específicos só serão percebidos no estágio avançado da doença, portanto, a consulta periódica possibilitará o diagnóstico precoce da enfermidade, o início rápido do tratamento e a cura certa.
Mulheres, conversem a respeito deste problema e estimulem os homens a procurar o urologista anualmente para que se cuidem. A informação traz bem-estar e facilidade no cuidado.
É importante que os homens prestem atenção ao próprio corpo, pois este dá sinais que podem ajudar na identificação de que algo não vai bem. Prestar atenção ao corpo ajuda a perceber que outros problemas podem estar presentes, como é o exemplo do diabetes mellitus. Esta doença também silenciosa, atinge 11,6 milhões de brasileiros, ou seja, 8,7% da população do país. Mas o que esta doença provoca? Aumento da glicemia (hiperglicemia), ou seja, aumento da glicose (açúcar) no sangue.
Ter glicemia elevada mostra que o pâncreas não está funcionando corretamente, pois não está liberando adequadamente a insulina. Esta hiperglicemia deve ser tratada com alimentação equilibrada e, em vários casos, com medicamentos específicos. Se não tratada pode trazer consequências circulatórias e neurológicas, como dificuldade na cicatrização de feridas e alteração da sensibilidade tátil.
Vale uma reflexão no mês que antecede as festividades natalinas e anuncia o final de um ano, para o bem-estar que queremos e o comportamento que podemos ter para proporcionar maior tranquilidade a nós mesmos.