Cultura enxuga custos e destina apenas 950 mil reais para as festas do réveillon
Publicado
em
Em tempos de vaca magra, a ordem é apertar o cinto. Pensando nisso, o Palácio do Buriti decidiu fixar em no máximo 950 mil reais as despesas com a festa do réveillon, na Esplanada dos Ministérios. A atração principal será a intérprete Baby do Brasil.
O valor inclui parcerias com a iniciativa privada, que devem ser concretizadas até o início do próximo mês. O evento está sendo organizado pela Secretaria de Cultura. “Nós faremos um réveillon enxuto, com recursos do governo e de patrocínio. Estamos trabalhando com um calendário descentralizado, contemplando 18 regiões administrativas e privilegiando artistas locais”, afirma a secretária-adjunta Nanan Catalão.
Para “reduzir custos e fomentar a cultura local”, o GDF contratou apenas dois shows de artistas nacionais. Além de Baby do Brasil, virá Rita Beneditto. Outros 40 artistas da cena local completam a programação.
“É um marco histórico nas festas do DF esse incentivo aos artistas locais. Desses dois cachês nacionais, um vai ser pago pela Inframerica [administradora do Aeroporto JK] e a gente vai pagar outro, de R$ 80 mil. Em anos anteriores, a gente sabe que o GDF já pagou até R$ 400 mil por um cachê de réveillon”, diz Nanan.
