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Cunha frustra grupo de governadores que sonha ter uma parcela da nova CPMF

Crítico do retorno da CPMF proposto pela presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quarta-feira, 16, que o governo tenta “dividir a derrota” com governadores ao apelar para que pressionem o Congresso a aprovar o chamado “imposto do cheque”. Cunha disse que, apesar de contrário ao tributo, não atrapalhará sua tramitação, mas acredita que o governo “não vai conseguir resolver o problema em 2016”.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), crítico ferrenho da volta da CPMF, avisou a um grupo de governadores (que sonham particular o novo tributo) que o imposto do cheque dificilmente passará no Congresso Nacional.

O deputado ouviu cabisbaixo os lamentos dos governadores, que propuseram inclusive que a alíquota do imposto aumentasse do 0,20% anunciado pelo governo para 0,38%. O 0,18 ponto porcentual extra seria dividido em 0,09 pp para Estados e 0,09 pp para municípios, respeitado o fundo de participação de cada um.

Cunha, porém, se mostrou irredutível. “O governo está tentando dividir a derrota com os governadores, jogando os governadores aqui para fazer o papel que não consegue fazer porque não tem uma base articulada”, o deputado.

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