Cunha, presidente, joga o abacaxi para seus pares da Mesa
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Em meio ao tiroteio para derrubar a mordomia das passagens, Eduardo Cunha, presidente da Câmara, admite que poderá rever a decisão. “Não vejo nada demais, mas se a Mesa (Diretora) quiser rever, é um direito dela. Na próxima reunião, ela que trate. Não tem problema nenhum da minha parte. Não tem dificuldade nenhuma”, diz. A regra que vigorava até 2009 abria a possibilidade de uso de passagens aéreas para cônjuges, filhos, amigos e correligionários. Depois, a regra mudou por causa de denúncias de uso indevido da verba. De acordo com o presidente da Câmara, a regra agora ficou restrita aos cônjuges e é a mesma usada pelo Itamaraty na concessão de passaporte diplomático, que é a comprovação do casamento ou de união estável reconhecida em cartório. Ele esqueceu de dizer, porém, que passaporte não dá direito a uma cadeirinha gratuita em voos.
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