Eduardo Cunha, condenado e preso no mesmo Petrolão que acaba de livrar Lula e todas as acusações por obra se graça de Fachin, quer passar pela mesma porteira por onde, acredita-se, venha em seguida uma boiada de suspeitos de corrupção. Na tentativa de sair da cadeia, onde de cumprir pena de 50 anos, o ex-presidente da Câmara pediu ao Supremo a suspeição de Sergio Moro e, com isso, a anulação de suas condenações. Um dos responsáveis por tirara Dilma do Planalto, Cunha cita Gilmar Mendes, que por sua vez conclui, em textos da Vaza Jato, uma “orquestra acusatória liderada“ por Moro, “conluio institucionalizado“ com o Ministério Público e “atuação proativa” na revisão de peças da acusação”.