Fase de mudanças e descobertas constantes, a gestação também deve ser um momento de reflexão e relaxamento. Por isso, é essencial trabalhar em prol da melhora da oxigenação e da circulação sanguínea e assimilar mais tranquilamente as mudanças que vêm acontecendo.
O que dizer, então, de fazê-lo dançando? “Pode-se obter estes benefícios todos com o auxílio de exercícios adequados de alongamento, fortalecimento e respiração. Dançar ainda colabora para uma sustentação harmoniosa do ganho de peso e contribui com a preparação para o parto, quando é preciso conciliar ação e entrega”, ensina a professora de dança Tatiana Tardioli, 37 anos, criadora da Dança Materna.
O projeto foi desenvolvido em 2008, quando Tatiana deu à luz Nina, sua filha, e consiste em três modalidades: Dança Materna para Gestantes; Dança Materna para Mães e Bebês de Colo e Engatinhantes; e Dança Materna para Mães e Bebês Andantes.
O público principal é de mães, mas os pais são sempre bem-vindos. O número de participantes varia geralmente de 5 a 15 pessoas, para que tanto gestantes, quanto mães e bebês, possam receber a devida atenção e cuidado.
“Para o bebê, a Dança Materna traz o conforto do balanço do bailado, espaço para que possa brincar e explorar suas possibilidades corporais, acolhimento e relaxamento num ambiente onde a amamentação é incentivada. Já para a gestante, a Dança potencializa uma vivência consciente da gravidez, onde a mulher é convidada a experimentar-se como forma de se conhecer, expressar e lidar com todas as transformações em curso neste momento da vida”, explica a professora.