A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga a morte do dançarino Adriano da Silva Pereira, do bloco Tambores de Olokun, da Zona Sul do Rio. O corpo dele foi encontrado nesta terça-feira (7), em Nova Iguaçu. De acordo com o G1, amigos e parentes levantaram a hipótese de uma motivação homofóbica para o crime.
“Ele era uma pessoa muito querida e não pode virar estatística. Nossa dor vai se transformar em luta”, disse Alexandre Garnizé, diretor do Tambores de Olokun.
Adriano participava do grupo há pelo menos três anos. A página do bloco fez uma homenagem no Facebook a Adriano, que foi enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, nesta quarta.
“Estou muito triste porque perdi meu melhor amigo, meu irmão de vida, que tudo indica que foi vítima de homofobia. Como pode alguém ser assassinado por ter feito uma escolha, opção de vida? Não consigo entender tamanha intolerância”, disse uma outra amiga, Lu Muniz, em seu perfil de uma rede social. “Que essa homofobia declarada e que mata não faça mais vítimas”, disse outra amiga de Adriano, Priscila Carneiro.