Em uma disputa marcada por reviravoltas, o ex-prefeito de Caxias do Sul (a 150 km de Porto Alegre) José Ivo Sartori (PMDB), 66, foi eleito governador do Rio Grande do Sul, superando o atual mandatário Tarso Genro (PT). Com a vitória, o PMDB retoma o poder no Estado após oito anos, e os gaúchos mantêm a tradição de nunca reeleger seu governante.
A eleição do peemedebista, que aparecia com 7% das intenções de voto nas pesquisas no começo da campanha, era tratada como improvável, com Ana Amélia (PP) e o próprio Tarso como favoritos. Na reta final do primeiro turno, Sartori conseguiu uma arrancada surpreendente: somente a dois dias do pleito, alcançou 20% nas pesquisas e terminou a disputa no primeiro lugar, com 40,4% dos votos válidos contra 32,6% de Tarso e 21,8% de Ana Amélia.
No segundo turno, com apoio da maioria dos partidos derrotados no primeiro turno, entre eles o PP de Ana Amélia, o ex-prefeito de Caxias do Sul se manteve à frente de Tarso desde as primeiras pesquisas até o dia do pleito.
Em uma disputa marcada por reviravoltas, o ex-prefeito de Caxias do Sul (a 150 km de Porto Alegre) José Ivo Sartori (PMDB), 66, foi eleito governador do Rio Grande do Sul, superando o atual mandatário Tarso Genro (PT). Com a vitória, o PMDB retoma o poder no Estado após oito anos, e os gaúchos mantêm a tradição de nunca reeleger seu governante.
A eleição do peemedebista, que aparecia com 7% das intenções de voto nas pesquisas no começo da campanha, era tratada como improvável, com Ana Amélia (PP) e o próprio Tarso como favoritos. Na reta final do primeiro turno, Sartori conseguiu uma arrancada surpreendente: somente a dois dias do pleito, alcançou 20% nas pesquisas e terminou a disputa no primeiro lugar, com 40,4% dos votos válidos contra 32,6% de Tarso e 21,8% de Ana Amélia.
No segundo turno, com apoio da maioria dos partidos derrotados no primeiro turno, entre eles o PP de Ana Amélia, o ex-prefeito de Caxias do Sul se manteve à frente de Tarso desde as primeiras pesquisas até o dia do pleito.
A vitória de Sartori recoloca o PMDB no comando do Estado depois de oito anos. Desde o retorno das eleições diretas para governador, em 1982, o partido esteve à frente do Rio Grande do Sul por três mandatos, com Pedro Simon/Sinval Guazelli (1987-91), Antônio Britto (1995-98) e Germano Rigotto (2003-2006). Neste período, o PMDB intercalou gestões com PDS (Jair Soares, 1983-1987), PDT (Alceu Collares, 1991-1994), PT (Olívio Dutra, 1999-2002, e Tarso, 2011-2014) e PSDB (Yeda Crusius, 2007-2010).
Durante a campanha, Sartori recebeu o apoio do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que visitou o Estado para fazer campanha. Ainda assim, Sartori declarou apoio a Aécio Neves (PSDB) na disputa para presidente com Dilma Rousseff (PT).