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De general em general, Brasil quer ver é ordem na casa

O Rio de Janeiro continua lindo. O Rio de Janeiro continua sendo. Alô, alô, Realengo… Quando um presidente determina, por meio constitucional, a intervenção militar em um setor crítico, é sinal de que tudo o que foi considerável possível fazer já foi feito. E a intervenção é a última instância. Qual a importância disso?

No caso brasileiro, a leitura não é simplista como faz a imprensa de primeira hora. O general Braga Netto, um servidor público como outro qualquer, foi treinado e pago pelos contribuintes. Exatamente como os policiais que têm suas vidas em risco, professores ameaçados, médicos sem medicamentos para seus pacientes e outras fragilidades consolidadas pelos governos de Lula e Dilma, que desviaram bilhões de reais para um projeto de poder tupiniquim que quase deu certo.

Os servidores públicos fardados que teriam a prerrogativa constitucional de interromper com antecedência esse devaneio vermelho ficaram quietos. Se alguém quer prova maior de que as Forças Armadas torcem pela consolidação da democracia, será difícil encontrar.

O assalto aos cofres públicos promovido pela gangue petista não tem precedentes. Milhões de pessoas morreram nas portas de emergências, crianças foram banidas das salas de aula, as favelas do Rio, gentilmente promovidas pela imprensa hipócrita a comunidades, desceu para trabalhar, enquanto do alto dos morros cariocas seus habitantes armados – que não descem -, com grosso calibre disparavam seus brinquedos sobre a população.

A intervenção estadual e setorial veio por isso. Os crimes cometidos pela organização criminosa do PT foram muito mais graves, mas nem por isso convocaram um Braga Netto para colocar fim no desmando nacional, embora a Constituição legitime a iniciativa. Menos mal. Aguardaram Sergio Moro.

Agora a população poderá entender o que é ser “servidor”. Nas Forças Armadas os funcionários não se expressam dizendo que estão “trabalhando” em tal lugar. Dizem sempre que estão “servindo” em tal lugar. Braga Netto não recebeu apenas uma missão, deitaram sobre o seu colo um grande problema.

Esse aparato constitucional (da intervenção federal na segurança pública do Rio) deve ser analisado sob dois aspectos: depois de supostamente as tratativas com o crime organizado terem fracassado, os dirigentes eleitos desistiram e entregaram aos militares a função de restabelecer a ordem.

A intenção é que preocupa. Esse ato foi para expor a competência das Forças Armadas e desmoralizá-las diante da opinião pública, ou a gênese que levou Temer ao decreto entende que Braga Netto não terá remorsos ao exterminar verdadeiros guerrilheiros em uma condição de exceção?

Lula pode adorar a figura do paredão de Fidel, seu sonho. E por incrível que pareça, o sonho de muitos brasileiros, o que não é, fique claro, opinião pessoal. Mas de muitas famílias que perderam seus milhares ou milhões de parentes para o crime organizado que tomou conta da Venezuela. E do Rio de Janeiro. Desculpem a expressão, mas os babacas revolucionários mambembes são criminosos de guerra.

No Distrito Federal a população já caminha para antecipar democraticamente, pelo voto popular, aquilo que Michel Temer foi obrigado a fazer por meio de decreto. Brasília está inclinada a eleger antecipadamente um general para recomeçar um processo de organização pública, de comando, de valores. Alguém que declara estar disponível para servir à sociedade.

Se assim for, ficará provado que os apelos dos programas escravizantes de bolsas (escola, celular, gás, marmita, moradia etc) são finitos e que o cidadão quer mesmo é dignidade e trabalho.

Em Brasília, os cacos ainda regurgitam a possibilidade de voltar ao cenário. Continuam a pregar que o bom governante é aquele que faz obras, coisa que não interessa a ninguém, a não ser pagar as contas de meia dúzia de empreiteiros, que pagam meia dúzia de fornecedores para fazer propaganda enganosa. E panetones. E passagem de 1 real. Tem até bolsa de apostas para saber quanto vai custar os honorários de advogados para liberarem junto a ministros antigos dirigentes condenados à disputa eleitoral.

Em uma enquete promovida pelo PSol, justiça seja feita, o partido foi digno ao divulgar o resultado em que um general obteve 33% dos votos. Ainda temos esperança, ainda habitam pessoas do bem nesse universo de bandalha. Aquele abraço…

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