…”Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso”. (Edward Everett Hale, Clérico e Escritor norte-americano, 1823-1909).
…”Certos homens odeiam a verdade, por amor daquilo que eles tomaram por verdadeiro!”. (Santo Agostinho, Confissões, Livro X, Cap. XXIII).
Decodificar o discurso significa trabalhar em benefício de todos, tentando fazer compreender os discursos competentes de autoridades nacionais, internacionais e da mídia – na melhor das hipóteses – desinformada. Decodificar o discurso significa tentar esclarecer em linguagem didática e fornecer argumentos para que, devidamente esclarecida, a população brasileira, possa mudar o curso das políticas que os “discursantes” pretendem para o Brasil: o contribuinte de fato e de direito de todos os ônus dos investimentos.
Onde existir a ausência de saber por falta de informação, os juristas se obrigam a decodificar, assumindo a responsabilidade de mostrar o invisível no discurso.
A metalinguagem, diz respeito aos discursos grandiosos, bem fundamentados, os quais colaboram para fazer a população aceitar o inaceitável, repetindo como seus, conceitos, posturas etc., contrários aos seus próprios interesses.
A metalinguagem persevera em convencer as populações dos territórios que pretendem dominar, a aceitar o inaceitável – com nomenclatura variada, expressa no discurso metalingüístico.
Em pleno século XXI, os interessados em se apossar de territórios alheios continuam a utilizar os mesmos métodos de Séculos atrás: combate às drogas, às guerrilhas religiosas, ao racismo –e à desordem pública.
Na Idade Média, para disfarçar o verdadeiro objetivo de se apossar de territórios alheios, discursos grandiosos – sob aparente fundamentação cristã – motivavam as populações a mandarem cidadãos como soldados para lutar e morrer nas grandes guerras (Cruzadas e outras “guerras santas”).
Remonta à Idade Média, a utilização do pretexto das drogas (ópio) como instrumento de dominação econômica.
A metalinguagem serviu-se do combate às drogas, como argumento de fato e de direito para que polícias federais de Estados desenvolvidos expandissem suas atividades além de suas fronteiras, o objetivo maior metalingüístico.
A China e a Índia foram obrigadas a se fecharem por mais de cinqüenta anos, para acabar com a espoliação e o assédio às suas riquezas naturais, sob o pretexto do combate às drogas.
Na América do Sul, a metalinguagem possibilitou aos militares desses Estados, criarem forças mistas de militares e policiais encarregados da repressão ao tráfico na América do Sul, propiciando a introdução de importantes modificações na legislação dos países.
Para atingir o seu verdadeiro objetivo, o discurso metalingüístico tem que ser aceito.
E para ser aceito, forjam um “inimigo público”, com a conivência dos Poderes do Estado no qual têm interesse (Legislativo, Judiciário, Executivo).
De se observar, as perseverantes pressões sobre os Poderes, no Brasil, objetivando a conivência deles, de modo a transformar o Brasil, em um grande país de manifestações públicas incontroláveis – pacíficas e, ou, violentas.
Nesses movimentos existe a força do discurso, no qual se percebe a metalinguagem.
Importante é estar atento à metalinguagem da dominação, através da desordem social nas principais capitais brasileiras. Nesses movimentos existe a força do discurso, no qual se percebe a metalinguagem.
Observa-se no Brasil que a ausência de políticas públicas e de recursos para desenvolver políticas públicas eficazes não é o mais forte obstáculo à eficácia do combate à desordem pública e á violência.
No Brasil, o argumento justificador, também, não é a ausência de democracia, nem a ausência de proteção ao meio-ambiente, nem do combate ao tráfico de entorpecentes, nem a proteção dos direitos humanos e nem do combate às armas nucleares etc., etc. – grandemente utilizados ao redor do mundo, para justificar as invasões e posse de territórios alheios.
Estranhíssimo o que vem ocorrendo no Brasil – em termos de movimentos reivindicatórios.
Importante é estar atento à metalinguagem da dominação, através da desordem social nas principais capitais brasileiras.
A metalinguagem do discurso no Brasil tem tentado motivar e convencer à população, a justificar e a aceitar as paralisações e as passeatas estranhíssimas, assim como, as badernas públicas.
São todas ausentes de motivação de fato e de direito, motivadas por interesses dos prepostos e mandatários dos desumanos discursantes metalingüísticos, vez que a maioria de tais reivindicações já foi atendida.
Na realidade, são versões atualizadas e adaptadas ao Brasil, de um mesmo metadiscurso, refletindo a disposição de intervenção nos assuntos internos brasileiros, segundo lógica centenária, utilizada em Nações alheias.
Importante é estar atento à metalinguagem da dominação, através da desordem social nas principais capitais brasileiras. E abortá-las, em atuação idêntica a dos agentes processando corruptos e corruptores no Brasil. Até, porque, O Brasil merece respeito!
Guilhermina Coimbra.