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Déficit obriga Palácio do Buriti a cortar 5% do Orçamento dos órgãos

Sem poder escapar de um déficit no caixa do Buriti, o governador Rodrigo Rollemberg etá decidido a cortar gastos na própria carne. E o Orçamento das secretarias será atingido com um corte de ao menos 5%, revela a secretaria de Planejamento e Orçamento Leany Lemos. Os números exatos serão conhecidos até o fim do mês.

“Há mais ou menos um mês, o governador chamou todos os secretários e pediu que fizéssemos cortes nos gastos. Então, estamos conversando com cada secretaria para fazer a reprogramação, porque o desequilíbrio fiscal está muito grande. Os gastos são altos para a receita que temos. E não estou falando das contas do ano passado, não. Me refiro às de 2015”, explica a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos.

A secretaria detalhou item por item do orçamento e enviou para cada pasta uma planilha, com uma classificação dos gastos, detalhando o que é obrigatório, gerenciável e estratégico. “Todos estão fazendo o exercício de cortar gastos”, assegura a secretária.

Entre  oito e nove secretários, junto com seus adjuntos e ordenadores de despesas, já se reuniram com Leany, para tentar alcançar a meta de redução de 5%. Até o fim do mês, todos os 24 gestores devem passar por lá. “Algumas coisas nós sabemos que podem ser cortadas, como combustível e telefone, mas tem outras que só a secretaria vai saber avaliar”, exemplifica.

O próprio chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, acena que o ano será de aperto. O deficit no fim deste ano é inevitável, mas estamos trabalhando para que ele seja menor”, avisa.  Doyle  explica que a  situação financeira do GDF  continua muito grave, porque a arrecadação está abaixo da expectativa. “Estamos reprogramando os gastos, para chegarmos no fim do ano com um deficit razoável”.
A  crise, ele conta, exige o enfrentamento de problemas diários. E exige criatividade do governo, que precisa pensar em planejamento.  “Ao mesmo tempo em que estamos fazendo a cidade funcionar, traçamos  as metas para o futuro”, relata o chefe da Casa Civil.
Da Redação com o JBr
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