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Diga aí, meu rei

Deixamos de ser uma República de Bananas, ou ainda somos?

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Autor/Imagem:
Manly Spike* - Foto de Arquivo/Valter Campanato-ABr

Pode ser que sim. Pode ser que não. Por um lado, temos o ex-presidente Bolsonaro dando bananas para a imprensa e para seu eleitorado – uma ainda sendo julgada e outra já cumprindo pena – devido aos atos terroristas de 8 de janeiro contra a democracia. A verdade é que Bolsonaro, impune, continua atacando o STF! E falando asneiras sem parar.

Tem dias que a gente olha pra si e se pergunta se é mesmo isso aí que a gente achou que ia ser quando a gente crescer.

Mas, estamos aqui hoje é para falar de Bananas, aquelas com “B” maiúsculo. A fruta preferida da população está tão cara que nem macaco consegue mais comê-la.

O tão sonhado “preço de banana” que o Brasil é vendido para gringos continua. Porém, a fruta que é a mais versátil e saborosa da cozinha brasileira está com preços acima da realidade das famílias brasileiras.

É o Brasil do Brasil e, sendo assim…

O preço da banana – assim como as relações políticas… amorosas… – pode estar alto devido a uma série de fatores que influenciam a oferta e a demanda dessa fruta e das relações no mercado político e financeiro.

Alguns dos motivos que podem contribuir para o aumento nos preços incluem: Condições Climáticas Adversas, Doenças e Pragas, Problemas Logísticos, Variações Cambiais, Aumento na Demanda, Aumento nos Custos de Produção, Políticas Comerciais e Tarifas (tributos, inclusive), Sazonalidade, Impactos da Pandemia (ela mesma). É importante ressaltar que esses fatores muitas vezes estão interrelacionados.

Mesmo não sendo mais frequente na mesa do brasileiro considerado “povão”; a banana pode ainda – por um bom tempo – render bons lucros a quem consegue plantá-la. A fruta, em feiras, mercados e Ceasas está com preços acima de R$ 9,00 (seja quilo ou dúzia). Segundo comerciantes e feirantes, os altos preços dos insumos, como fertilizantes e defensivos, levaram os produtores a plantarem menos banana desde 2021.

O aumento nos preços da banana pode ser atribuído a uma variedade de fatores que afetam a sua produção. Fatores climáticos, como mudanças nas condições meteorológicas, podem impactar negativamente as safras, levando a uma redução na oferta e, consequentemente, a um aumento nos preços. Eventos climáticos extremos, como furacões ou secas, podem prejudicar as plantações de banana em várias regiões, afetando a disponibilidade do produto.

Pelo visto, tudo contribui para que o preço da fruta, na República de Bananas, continue nas alturas.

É o Brasil do Brasil!

É preciso muito banho de folha de arruda, pé de coelho e sal grosso para ficar livre desse tipo de situação em que o rico está cada vez fica mais rico e o pobre fica a cada dia mais pobre.

Pois …

Nada é mais “vendido a preço de banana”! Principalmente se a banana for “maçã”, “nanica” ou “prata”.

E o amor?! Ah! Esse sempre falou mais alto. As relações também estão nessa seara de elementos que, interconectados, criam um cenário complexo que contribui para a volatilidade dos preços da banana no mercado e nas crises conjugais.

Então, se hoje, alguém que queira lhe mandar e disser: “vá plantar batatas”, eu diria: prefiro plantar bananas, em todos os sentidos. Eu vou sem medo de errar, pois, reitero, é preciso muito banho de folha de arruda, pé de coelho e sal grosso para se livrar de encostos e crises. Não quero guerra!

*Manly Spike é o espigão viril do jornalismo internacional e especialista em mercado político e financeiro brasileiro desde os tempos do império português que se instalou nas terras do Pau Brasil.

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