Ao contrario do que muita gente supõe, não há polarização na disputa pela presidência da OAB, seccional do Distrito Federal. O que existe é um candidato franco favorito à reeleição, Délio Lins e Silva Júnior, e outros cinco que correm por fora, tentando amealhar votos para eventualmente eleger ou ou outro dirigente das RA’s.
A opinião não é do colunista, mas de um influente advogado que tem sua banca lá pelos lados onde se lembra o povo lusitano. Ao analisar a situação dos pré-candidatos, diz ele, com base em pesquisa informal, que entre 35% e 40% da categoria que atua em Taguatinga apoia Thaís Riedel; cerca de 30% ficam com Delinho, e o resto dilui suas preferências entre quatro outros candidatos. Mas é só.
No Plano Piloto, colégio eleitoral mais influente e com maior número de representantes da categoria, a vantagem do atual presidente da OAB brasiliense oscila entre 70% e 80%. O mesmo acontece no Guará e em Águas Claras. Nem uma eventual terceira via, unindo as forças de Adéliton Malaquias, Alinne Marques, Evandro Pertence e Guilherme Campelo teria votos suficientes para desbancar Délio ou, na pior das hipóteses, Thaís.
As contas, conclui esse prócer dos tribunais das mais diferentes instâncias, são essas. O quadro não muda. A não ser que… bom, esse quê extra exige muito esforço concentrado de Ibaneis e companhia, inclusive para tirar uma nova carta da manga. E recursos. Muitos recursos.