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Delmasso cobra da Câmara comissão para debater pedofilia

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O deputado Rodrigo Delmasso (PTN) defendeu mais uma vez na sessão ordinária da Câmara Legislativa do Distrito Federal a instalação de uma comissão especial para investigar casos de pedofilia. O distrital relatou novos casos de abuso sexual veiculados na mídia e apelou aos parlamentares para que a Câmara dê a atenção devida ao tema, “um mal silencioso que tem destruído famílias e acabado com a vida de crianças e adolescentes”.

Delmasso apresentou dados alarmantes sobre a situação do problema, que colocam o DF como campeã de casos de pedofilia, 65,8 denúncias por 100 mil habitantes, de acordo com levantamento da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Ainda segundo o estudo, 50,8% dos casos ocorreram na casa da vítima, 32% na casa do suspeito e 3,2% na escola.

“Não nos faltam exemplos para provar que uma Comissão Especial pode trazer bons resultados. No Pará, após a instalação de uma comissão na Assembleia Legislativa para apurar os casos de pedofilia, o número de crimes desta natureza diminuiu”, argumentou.

Para a deputada Luzia de Paula (PEN), o quadro é assustador. Ela relatou casos recentes de casos de violência sexual e disse que a sociedade e o estado precisam achar uma forma mais compromissada de tratar deste problema.

O deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) usou a tribuna na sessão desta quarta para pedir ao governo do DF que modificasse as regras para contratação de professores temporários. Segundo o distrital, as regras em vigor, sem garantias e com pagamento por hora, inviabilizam a contratação dos docentes, gerando falta dos profissionais e prejuízo para os alunos.

Veras explicou que a legislação foi modificada ainda no governo Arruda e desde então o GDF tem encontrado dificuldade para contratar profissionais para preencher carências temporárias nas escolas.

A manifestação promovida pelos servidores públicos do DF em frente ao Palácio do Buriti nesta quarta-feira foi elogiada pelo deputado Ricardo Vale (PT). O distrital elogiou os servidores que, segundo ele, mobilizaram 17 sindicatos e 33 categorias em defesa dos seus direitos. “Os reajustes para estas categorias foram concedidos de forma técnica e legal”, ressaltou.

Luís Cláudio Alves

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