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Nm todo mal vem para o bem

Democracia frágil aumenta desigualdade social no país

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Sérgio Jones/Via Pátria Latina - Foto Fernando Frazão

Definitivamente o campo da política brasileira se tornou um receptáculo que tem servido de abrigo para acomodar o que há de pior e mais execrável dos seres humanos. Foi como bem citou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), sobre as intenções manifestas da dupla de pseudos arautos da justiça brasileira, o juiz parcial Sérgio Moro e o faccioso procurador Deltan Dallagnol de se lançarem como candidatos.

O governador se reportou ironicamente quanto as pretensões da dupla de agirem na arena política. “Os arautos do suposto ‘combate à corrupção’ interferiram ilegalmente na eleição de 2018 para gerar o período mais corrupto da história política do Brasil. Mas pelo menos uma corrupção eles diminuíram: a de políticos disfarçados com a toga nos ombros. Tem dois a menos”, enfatizou em seu Twitter.

De acordo com informações que circulam na mídia, Dallagnol deve concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados 2022. O ex-juiz Moro deve se filiar ao Podemos na próxima quarta-feira (10).

Importante observar que mesmo tendo sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) devido a sua atuação parcial adotada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-juiz foi acusado pelo site Intercept Brasil de ajudar procuradores do Ministério Público Federal no Paraná na elaboração de denúncias.

Mesmo diante dessa grotesca realidade, Moro se encontra apto para disputar cargo político. Talvez comportamentos como esses ajudem a explicar o baixo nível da qualidade do desempenho de suas excelências, no campo social. O que tem contribuído para a ampliação das desigualdades no Brasil.

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