Cláudio Coletti
O cenário político brasileiro está totalmente conturbado, devido a uma série de ocorrências, com força demolidora semelhante à do furacão Irma, que arrasou várias ilhas do Caribe e provocando gigantescos estragos na Flórida.
O País vive situações e revelações jamais pensadas, que desnudam as artimanhas criminosas dos que compõem a elite da politica nacional. Nomes famosos estão sendo denunciados como envolvidos nos vários processos relacionados a esquemas de corrupção e desvios bilionários de recursos públicos.
À frente de todas as “ações escabrosas” contra o Brasil é apontado o presidente Michel Temer, seguido pelos ex-presidentes Lula, Dilma Rousseff, José Sarney e Fernando Collor.
Com a corda no pescoço, por envolvimento nas mais tenebrosas transações, também aparecem os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco; os presidentes dos maiores partidos, senadores Romero Jucá (PMDB), Gleici Hoffmann (PT) e Aécio Neves (PSDB); os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Alves, ambos presos; ex-presidente do Senado Renan Calheiros; os ex-ministros petistas Antônio Palocci e José Dirceu, também presos; o ex—governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, também amargando meses na cadeia.
São candidatos à prisão por volta de 200 dos 513 deputados e 50 dos 81 senadores, indiciados em processos que tramitam no Supremo Tribunal Federal, por participação nas roubalheiras na Petrobras e em outros órgãos públicos.
Geddel Vieira Lima, também preso na penitenciária da Papuda, em Brasília, deixou a sociedade brasileira estarrecida, quando a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões que, tudo indica, ele recebeu de propina enquanto era ministro dos governos Lula, Dilma e Temer.
Foram justamente estes políticos que mandaram no Brasil, nas últimas décadas. Eles produziram praticamente todo tipo de roubalheira. Por terem foro privilegiado, serão julgados pelo STF. A torcida é para que os 11 ministros da mais alta Corte mandem todos para a cadeia o quanto antes.