Ficou o prejuízo
Depois das chuvas, Ceilândia tem as bocas de lobo limpas
Publicado
emÁdamo Araújo
Objeto de reivindicação na ouvidoria da administração regional, a limpeza das bocas de lobo em Ceilândia ganha reforço pelas próximas duas semanas. Um mutirão, coordenado pela Secretaria das Cidades, começou nesta segunda-feira (13), para revisar a rede de drenagem em áreas onde foram registrados alagamentos.
A ação é um braço do programa Cidades Limpas, que está em Brazlândia nesta semana, mas voltará a Ceilândia em 20 de março. “Trata-se de uma região muito grande e, por esse motivo, é necessária mais de uma etapa”, explica o subsecretário de Administração Geral, da pasta das Cidades, Manoel Antônio Vieira Alexandre.
A operação esteve em Ceilândia pela primeira vez em 19 de dezembro. Composta por diversos órgãos do governo de Brasília, a força-tarefa resolve demandas dos moradores relacionadas à limpeza e à conservação da cidade.
A limpeza de bocas de lobo começou hoje na QNO 16, Conjunto H, Área Especial n° 1, na entrada do Setor de Oficinas. Participam também a Administração Regional de Ceilândia, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o Departamento de Trânsito (Detran-DF) e a Polícia Militar.
Em duas semanas, 46 servidores dos órgãos envolvidos percorrerão as Quadras 16 a 19 da Expansão do Setor O. A equipe vai retirar o lixo acumulado e identificar bueiros entupidos. Em seguida, máquinas farão o trabalho de desobstrução. As estruturas danificadas, como tampas ou grelhas, serão repostas.
De acordo com a Secretaria das Cidades, a Expansão do Setor O tem cerca de 490 bocas de lobo, que atendem 30 mil moradores. “O mais importante é que as pessoas não voltem a jogar entulho na rua, pois chove, e todo tipo de lixo é levado para a rede de esgoto”, pede o prefeito comunitário da região e morador de Ceilândia há 30 anos, Jackson de Souza, de 43 anos.
Ele lembra que, no início do mês, os moradores ganharam o Papa-Entulho, para entrega de resíduos da construção civil ou de demolições. De acordo com as regras do espaço, na QNN 29, pode ser descartado até 1 metro cúbico (equivalente a uma caixa de água de mil litros) por dia e por pessoa. O ponto também recebe restos de árvores podadas, produtos recicláveis e móveis velhos.