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Depois de Paris, Washington alerta. Brasília é bem perigosa

Um texto disponível no site da embaixada  dos Estados Unidos afirma que Brasília tem problemas significativos com criminalidade, com destaque para venda e consumo de drogas e sequestros-relâmpagos, que cresceram “dramaticamente” nos últimos dois anos.

A publicação destaca que as “cidades-satélites” têm índices criminais comparáveis aos de cidades grandes e informa que restringe a ida de funcionários do governo a Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá entre 18h e 6h.

Por e-mail, a embaixada americana disse que os alertas são normais e servem para aconselhar os viajantes sobre aquilo que pode afetá-los. A expectativa é de que 100 mil americanos venham para o Brasil na Copa do Mundo.

“Brasília tem problemas de criminalidade significativos. Relatos de roubos residenciais continuam a ocorrer, geralmente nas áreas mais ricas da cidade. Transporte público, hotelaria e áreas turísticas têm as mais altas taxas de criminalidade, mas as estatísticas mostram que esses incidentes podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora. As ‘cidades-satélites’ que circundam Brasília têm índices de criminalidade per capita comparáveis a cidades muito maiores. Os relatórios da polícia indicam que as taxas de todos os tipos de crimes, incluindo sequestros-relâmpagos, aumentaram dramaticamente em Brasília nos últimos dois anos. A rodoviária é uma área particularmente perigosa, especialmente à noite. Este local é conhecido por ter uma grande concentração de traficantes e usuários de drogas. As drogas ilegais, como crack e ‘oxi’ (um derivado à base de cocaína, produzido com produtos químicos mais baratos) se tornaram muito comuns na área ‘Plano Piloto’ e cidades-satélites”, diz o texto.

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