Depois do empresário Paulo Octávio (PSD), mais um candidato pode ser impedido de disputar o Palácio do Buriti em outubro. A bola da vez é o senador Izalci Lucas (PSDB), que teve o pedido de impugnação da candidatura apresentado à Justiça Eleitoral por Emiline Nascimento de Oliveira, (Cidadania). Ela vai disputar uma das 24 cadeiras da Câmara Legislativa.
Sem consenso na federação PSDB-Cidadania, o tucano, segundo a candidata, teria ignorado a convenção que ele mesmo convocou e realizado uma reunião à revelia dos integrantes do Cidadania. Emiline também sustenta que a dissolução do diretório regional da federação PSDB-Cidadania teria sido um ato sem validade.
Para ter aval e realizar a convenção que sacramentou a candidatura, Izalci teria se valido de um documento expedido pelo presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo. No dia 29 de julho, a Executiva Nacional redigiu uma resolução que dissolvia o colegiado constituído no Distrito Federal, com maioria do Cidadania. O ato teria violado o estatuto da federação.
“(Izalci, o agora quase impugnado) escorou seu pedido de registro de candidatura em ato nulo, não tem como prevalecer sua pretensão, devendo, como fica sendo, merecer a devida impugnação e rejeição, para que prevaleça a decisão do Colegiado Distrital, regularmente convocado e com convenção realizada de acordo com os ditames legais e estatutários”, diz trecho do pedido de impugnação”, afirma trecho da ação..
“Já que a convenção do dia 31 de julho não havia sido desconvocada, os integrantes do Cidadania realizaram a reunião na porta da sede do PSDB-DF. O grupo do senador Izalci promoveu uma outra convenção, de forma on-line, no dia 5 de agosto, que acabou por avalizar seu nome”, diz Emiline, “em total desacordo com a legislação eleitoral”.