Atendimento ruim
Deputados caem de pau nos problemas da saúde pública
Publicado
emLuís Cláudio Alves
A transferência de alguns serviços prestados pelos postos de saúde para outras unidades gerou reclamação entre os deputados distritais, na sessão ordinária desta terça-feira (15) da Câmara Legislativa. O deputado Rodrigo Delmasso (Podemos) lamentou que, apesar do grande orçamento, a saúde do DF apresente um dos piores atendimentos do País.
Delmasso discorreu sobre os vários problemas da pasta e questionou a origem dessa situação. Para ele, é necessário se fazer um debate aprofundado sobre o novo modelo de governança da saúde. “Temos que avançar, sem olhar para o corporativismo, mas para as necessidades do povo”, resumiu. O distrital afirmou ter esperança de que a experiência do Instituto do Hospital de Base dê certo e seja disseminada.
HIV – A deputada Celina Leão (PPS) informou ter recebido em seu gabinete várias denúncias sobre o fechamento do atendimento especializado a pacientes portadores de HIV no Guará. Para ela, isso revela total descaso do governo. “O que está acontecendo no DF é muito grave. Temos que fazer pressão para reverter esta situação de descaso e desabastecimento da rede”, completou.
Crime – Celina Leão também anunciou que ingressará com uma representação criminal no Ministério Público do Trabalho pelo descumprimento de lei local por parte da Secretaria de Educação. A distrital argumenta que o governo cometeu um crime ao dispensar cerca de 100 merendeiras, na troca de contrato com nova empresa, e não as ter reincorporado, como determina legislação local.
Cinema – E a deputada Luzia de Paula (PSB) destacou a participação dos cineastas de Ceilândia Adirley Queiroz, Wellington Abreu e Marquinhos Vitrola, no festival de cinema de Locarno, na Suíça, com o filme “Era uma vez Brasília”, rodado na cidade. A produção vai participar ainda de outros quatro importantes festivais nos Estados Unidos e na Europa, além do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
A deputada mostrou-se orgulhosa pelo sucesso dos moradores da cidade. Adirley também é diretordo premiado “Branco sai, preto fica”. Para ela, Ceilândia não é só a maior cidade do DF, mas também o maior celeiro de talentos.