Uma equipe arqueológica do Conselho Supremo de Antiguidades (SCA) do Egito e da Universidade Kanazawa do Japão desenterrou uma tumba escavada na rocha na necrópole de Saqqara.
Esta intrincada estrutura monolítica contém artefatos exclusivos e restos humanos que se acredita terem cerca de quatro milênios, da Segunda Dinastia.
Os cientistas descreveram o sarcófago como um fenômeno arqueológico, mostrando as habilidades excepcionais de seu criador em alvenaria.
Tais descobertas arqueológicas “fornecem informações valiosas sobre a história desta região”, disse Nozomu Kawai, que lidera a equipe japonesa. Os pesquisadores acreditam que a tumba data de 2.649 e 2.150 aC.
O desenho interior da cripta monolítica e a cerâmica que a adorna apontam para o seu contexto histórico. Outros itens na câmara mortuária incluem um caixão que data de 1550-1295 aC, durante a 18ª Dinastia, com um jarro de alabastro dentro dele e sepulturas posteriores da era ptolomaica.
Outros itens encontrados dentro da catacumba incluem um ídolo da divindade infantil Harpócrates – o deus do silêncio – duas estátuas feitas em terracota simbolizando a antiga deusa egípcia Ísis e um tesouro de descobertas que lembram o período muito posterior dos descendentes de gregos. A dinastia ptolomaica também esteve presente.
“Esperamos descobrir mais segredos do sítio arqueológico de Saqqara nas próximas temporadas, enriquecendo ainda mais a nossa compreensão desta área historicamente significativa”, disse Kawai.