Ganhando o pão
Desemprego em Brasília é o menor em seis anos
Publicado
emO Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou nesta terça-feira (25) as pesquisas de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) e da Área Metropolitana de Brasília (PED-AMB) referentes ao mês de setembro, em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A taxa de desemprego na capital federal ficou em 15%, a menor desde a registrada em janeiro de 2016.
Entre os fatores que contribuíram para o resultado, estão os 25 mil novos postos de trabalho contabilizados na comparação entre setembro de 2021 e setembro de 2022, reduzindo o contingente de desempregados em 48 mil pessoas. Em relação a agosto de 2022, foram 4 mil novos ocupados e 5 mil desempregados a menos na capital federal. O aumento no número de ocupados, nas comparações anual e mensal, deveu-se principalmente ao crescimento das contratações no setor de Serviços.
Analisando por setor de atividade econômica, houve saldo positivo nos Serviços (+17 mil), Comércio e reparação (+3 mil) e Indústria de transformação (+3 mil) em comparação com setembro de 2021. Por outro lado, o número de ocupados na Construção (-4 mil) e na Administração pública (-7 mil) teve redução. Em relação a agosto de 2022, observou-se acréscimo nos Serviços (+12 mil) e na Indústria de transformação (+1 mil) e decréscimo na Construção (-5 mil), em Comércio e reparação (-4 mil) e na Administração Pública (-2 mil).
Posição na ocupação
Em relação a agosto de 2022, observou-se aumento de assalariados no setor privado (+16 mil) e redução no público (-5 mil). No setor privado, o aumento de ocupados com carteira assinada (+12 mil) foi significativamente superior ao daqueles sem carteira assinada (+2 mil). Quanto aos empregados domésticos (-5 mil) e empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais houve retração (-2 mil). Em relação aos autônomos, registrou-se estabilidade.
Na comparação anual, os resultados são similares: crescimento no contingente de assalariados no setor privado (+48 mil) e decréscimo no público (-3 mil). No setor privado, o aumento no assalariamento com carteira assinada (+35 mil) foi consideravelmente superior ao sem carteira assinada (+12 mil). Os empregados domésticos (-17 mil) e os empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais (-3 mil) tiveram redução, enquanto os autônomos permaneceram estáveis.
Periferia Metropolitana
A taxa de desemprego na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) diminuiu de 20,2% em setembro de 2021 para 19% em setembro de 2022, como resultado dos 11 mil postos de trabalho criados, principalmente nos setores de Serviços e Comércio e reparação. Em relação a agosto de 2022, a taxa de desemprego aumentou de 18,3% para 19%, em decorrência dos 2 mil postos de trabalho a menos, observados nos setores de Comércio e reparação e Construção.
A PMB é composta pelos 12 municípios goianos que circundam o DF: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.
Área Metropolitana
Na Área Metropolitana de Brasília (AMB), a taxa de desemprego passou de 18,4% no trimestre encerrado em setembro de 2021 para 16,1% no trimestre encerrado em setembro 2022, devido aos 37 mil novos postos de trabalho criados, especialmente nos setores de Serviços e Comércio e reparação. Em relação ao trimestre anterior, encerrado em junho de 2022, a taxa caiu de 16,6% para 16,1%, como resultado dos 12 mil novos postos de trabalho no setor de Serviços.
A AMB é composta pelo Distrito Federal e pelos 12 municípios da PMB.