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Desgaste se acentua e até aliados criticam atos do Palácio do Buriti

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Sem quórum suficiente para votação, a sessão ordinária desta quarta-feira (25) foi marcada por diversos questionamentos à gestão do Governo do Distrito Federal em várias áreas. Wellington Luiz (PMDB) criticou a transferência de policiais da Subsecretaria do Sistema Penitenciário, antes vinculada à Secretaria de Segurança Pública, para os quadros da Secretaria de Justiça.

“Cerca de 400 policiais, que eram pagos com recursos do Fundo Constitucional, agora serão custados pelo GDF. Serão cerca de R$ 100 milhões que sairão anualmente dos cofres do governo. Como se justifica isso num cenário de crise financeira?”, questionou.

O deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) lamentou a iniciativa do GDF de buscar a Justiça contra a greve dos professores do sistema público de ensino do DF. “Muitos que hoje estão no governo são ex-sindicalistas que lideravam assembleias. O governo não deveria ter seguido por essa via”, disse.

Ricardo Vale (PT) concordou: “Como é que o governo chama para o diálogo, faz compromissos com a categoria e, por trás, vai à Justiça? Infelizmente, o governo erra mais uma vez”. Prof. Israel Batista (PV) também se manifestou. “Estão questionando a legitimidade do movimento. Ora, o que é mais legítimo do que reivindicar o pagamento de salários atrasados?”, provocou.

Rodrigo Delmasso (PTN) criticou o reajuste na tarifa de água cobrada no DF. “O aumento que deve vigorar a partir da semana que vem é de 16,2%, simplesmente o mais alto do país. É mais do que o verificado em São Paulo, onde há uma grave crise de abastecimento. Tanto a Caesb quanto a Adasa devem explicações sobre esse verdadeiro assalto ao bolso do contribuinte”, afirmou.

Dr. Michel (PP) levantou dúvidas sobre a proposta do GDF de reduzir o número de Administrações Regionais no DF. “Veja o caso da Fercal, onde não há presença nenhuma do poder público. Aquela população de mais de 30 mil moradores vai ficar abandonada? Vamos ser honestos, os custos das administrações regionais são os que menos impactam no caixa do GDF”, disse.

O deputado Prof. Reginaldo Veras foi além: “Querem reduzir de 31 para 24 administrações. Porém, vão fazer isso sem extinguir os cargos comissionados. Onde está a economia de gastos?”.

Éder Wen

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