Como parte dos preparativos para a Paralimpíada de 2016, estão sendo mapeados locais públicos e estabelecimentos comerciais que precisam melhorar a acessibilidade. A Lagoa Rodrigo de Freitas, que receberá o Festival Paralímpico no fim de semana, foi um dos pontos avaliados e que precisam de melhorias. A iniciativa partiu de usuários do aplicativo Biomob, criado para ajudar pessoas com deficiência a encontrar locais para momentos de lazer.
Na Lagoa Rodrigo de Freitas, a ausência de estrutura para facilitar a locomoção de cadeirantes foi o que mais preocupou. “O maior problema, sem dúvida, é em relação a [ausência] de calçadas com rampas e sinalizações”, afirmou Valmir Souza, idealizador do Biomob, que esteve na Lagoa, com mais oito usuários do aplicativo. Para tornar o local um ponto turístico de referência, além de reparos na calçada, eles sugerem a instalação de sinais sonoros e piso táctil nas rotas.
Outro problema identificado no entorno da Lagoa foi a falta de respeito às vagas de estacionamento destinadas a pessoas com deficiência. Hoje, as duas únicas vagas estavam ocupadas por pessoas que não eram cadeirantes”, disse Valmir. Para o evento do fim de semana, ele cobra mais fiscalização de trânsito e ações de conscientização para motoristas.