Hermano Leitão
O tamanho da incompetência de Dilma Rousseff é apurada pelos secretários executivos de todos os Ministérios na Esplanada, em Brasília, para que a nação possa compreender a situação de pré-depressão econômica e suportar os esforços que vêm pela frente.
O desastre provocado por Dilma e pelo Partido dos Trabalhadores no Brasil é mensurado por muitos números estarrecedores.
Desmantelo da economia – Dilma deixa cinco trimestres consecutivos de retração do Produto Interno Bruto – PIB. Nunca antes na história do país, o brasileiro se deparou com tamanha retração na economia, a ser o diagnóstico de recessão apontado como iminente, em caso de continuação na errônea e errática condução econômica do país.
O primeiro trimestre de 2016 – último período da era Dilma -, contraiu 5,3% em termos anualizados. Esse é o pior desempenho até mesmo em comparação com os piores do mundo. Dilma arrasou – com o país.
Petrobras – Sob a Czarina da energia escura, a outrora maior empresa do país afundou nas águas profundas da corrupção e foi reduzida a um esqueleto moribundo. Para começar, a Petrobras fechou 2015 com prejuízo de R$ 34.836 bilhões.
Esse número ainda é bem modesto, porquanto as contas dos desvios financeiros e prejuízos da corrupção devem chegar a R$ 210 bilhões, pois ainda vem uma fatura salgada em setembro dos investidores internacionais.
O relatório da McKinsey, empresa internacional de auditoria, sobre a Petrobras, deixa claro a culpa do PT na destruição da petroleira, ao identificar a ação devastadora da organização criminosa do PT na estatal.
A Petrobras, assim, tem o dever de responsabilizar Dilma e Lula e de cobrar deles multa de R$ 11 bilhões pelos saques de propinas propiciados nas gestões sucessivas.
Áreas sociais – A insustentável ascensão das classes “D” e ”E” pelo acesso de crédito no varejo financeiro deu marcha a ré nos dois últimos anos de Dilma.
De 2015 para cá, mais de 900 mil famílias brasileira desceram um ou mais degraus na pirâmide social. 64% das famílias brasileiras estão endividadas, por causa dos altos juros bancários, desemprego e da crença na ludibriosa propaganda da petista em 2014 que requentava o pastel de vento consumista da era Lula.
De fato, o Brasil perdeu, em 12 meses, 1.825.609 postos de trabalho. O Nordeste, em particular, teve aumento de 33,7% no número de desempregados no primeiro trimestre de 2016.
O programa vitrine, o Bolsa Família, teve, entre 2013 e 2014, R$ 2,6 bilhões desviados para apaniguados que não precisavam do dinheiro dos miseráveis. Dilma, desse modo, foi a roedora do tecido roto dos pobres e a ratazana dentuça na carne do pescoço do trabalhador e do servidor público – o rombo dos fundos de pensão das estatais é contabilizado em R$ 250 bilhões.
Electra – Além da Petrobras, a Eletrobrás também foi vítima do assalto Dilmista com sua organização criminosa a partir do Planalto. Sem balanço desde 2014 – A KPMG, empresa de auditoria, se recusa a assinar o balanço da companhia enquanto não tiver o resultado das investigações de todas as Sociedades de Propósito Específico (SPE) criadas pela gestão petista -, a Eletrobrás tem de contabilizar os prejuízos da corrupção e da má gestão estrutural e financeira, inclusive de Belo Monte, de burrices acumuladas na era da Electra sem complexo de ruindade.
Para aumentar o pesadelo, a estatal poderá ser compelida a resgatar R$ 40 bilhões de bônus que foram lançados no mercado internacional, em demanda da Securities and Exchange Commission – SEC, órgão regulador do mercado de capitais americano, equivalente a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil.
Dilma criou mais de 150 SPE´s com o propósito de viabilizar a rede elétrica de propina para financiamento de campanhas políticas do PT.
Setor Público – O aparelhamento do Estado engendrado pelo PT em todas as esferas de governo é um monstro tentacular e voraz no consumo das riquezas do país, sobretudo por meio de desvios criminosos.
Para se ter uma ideia, os cargos de confiança consomem 35% da folha de pagamento, e 30% dos funcionários da administração federal têm cargo ou função comissionada.
Não era preciso mobilizar tantos secretários executivos da Esplanada para saber como Dilma Rousseff arrebentou o Brasil com um rombo nas contas públicas de R$ 170.496.000.000,00 , já que 20 mil urubus petistas nas entranhas do poder corroíam tudo e a todos.
Alias, com requinte perdulário e em atentado à probidade administrativa, em sua última semana no poder, Dilma Rousseff liberou um total de 105 milhões de reais em emendas parlamentares de Waldir Maranhão, para cooptá-lo na obstrução à Justiça.
Deus nos acuda! – Esse inventário da massa falida de Dilma Rousseff é assustador, em razão de ter como origem da quebra do Tesouro Nacional a ação diligente da maior organização criminosa infiltrada na máquina da administração pública na história do Brasil, sob o comando do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que destinou a cada feudo político um cofre (Petrobrás, Eletrobrás, BNDES, BB, CAIXA, Correios etc.) para saque ilimitado a expensas da economia do povo.
Nesse intento de se fixar no poder, o Senhor Lula feudal nomeou um capanga valentão para lhe proteger, como guarda-costas, contra iniciativas de persecução criminal. Dilma, assim, será reduzida a uma ex-presidente desordeira da economia pública, caceteira das instituições republicanas.
Decretada a falência do governo Dilma, cabe ao novo síndico da massa falida recuperar os ativos e se livrar de todas as mazelas petitas.
Amém!