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Presságios de Ehwaz

Deusa nórdica vê em runas que alianças levam ao caminho do sucesso

Publicado

Autor/Imagem:
Paulus Bakokebas - Foto Produção Editoria de Artes/IA

No coração de Midgard, sob um céu cinza cortado por ventos frios, Freyja caminhava pelo bosque encantado. Em suas mãos, um pequeno saco de linho continha as runas sagradas, herança dos deuses. Ela estava à procura de respostas para momentos difíceis, pois o destino da Terra-Média parecia envolto em nuvens de incertezas e presságios contraditórios.

Ao sentar-se junto a uma árvore ancestral, retirou aleatoriamente de seu saco a runa Ehwaz, marcada com o símbolo de dois traços paralelos, que lembravam cavalos correndo em harmonia. Naquele instante, ela sentiu o peso da conexão entre mundos, a aliança entre forças que, juntas, poderiam superar qualquer obstáculo.

“Ehwaz” – pensou a deusa nórdica associada ao amor, fertilidade, beleza, riqueza, magia, guerra e morte – mostra-me o presságio de movimento, liderança e cooperação. Mas como aplicar tudo isso em tempos tão desafiadores?”

Enquanto refletia, a filha do deus Njord ouviu o som de cascos ao longe. Um cavalo branco surgiu entre as árvores, com um brilho quase etéreo. Era Sleipnir, o cavalo de Odin, que carregava mensagens entre mundos.

Freyja montou o cavalo lado. Sleipnir a levou por campos vastos, montanhas e águas. Em cada parada, a deusa via alianças sendo formadas: guerreiros lutando lado a lado, famílias reconstruindo vilarejos devastados, amigos se reunindo após longos exílios. Ehwaz, pensou, não era apenas uma corrida de movimento; era o caminho da redenção.

Ao retornar ao bosque, Freyja cumpriu sua missão. As runas não eram apenas conselhos divinos; serviam de lembretes para os mortais de que nenhum caminho deveria ser trilhado sozinho. Com Ehwaz, ela sabia que a harmonia entre forças criaria pontes para superar qualquer tempestade.

A partir daquele dia, Freyja se tornou tecelã de alianças, unindo reinos, selando pactos e inspirando os povos a acreditarem no poder da união. Pois, como dizia o presságio de Ehwaz, “dois cavalos puxando uma carroça correm mais rápido que um, e juntos, cruzam qualquer fronteira.”

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