O Programa Brasileiro de Etiquetagem, do Inmetro, registra o consumo de praticamente todos os carros à venda no Brasil. Mas, embora já pareçam realistas, é possível atingir os número conseguidos pelo Inmetro?
Curiosamente, sim. As médias de consumo com gasolina e etanol são coerentes com a realidade em modelos de diferentes categorias. Inclusive, é possível registrar números até melhores que os do Inmetro.
Antes mesmo de começar a rodar com o carro, é importante observar se os pneus estão com a calibragem correta. Pneus murchos podem aumentar o consumo em até 25% tanto na cidade quanto na estrada. Além disso, nesse caso eles também se desgastam mais rapidamente que o normal.
Outra dica importante é tentar programar frenagens e acelerações, principalmente no trânsito. Manter a atenção a um ou dois carros à frente do seu num congestionamento pode ajudar a modular a velocidade de tráfego de modo a exigir menos reduções e retomadas – práticas que aumentam o consumo de combustível.
Alguns sistemas podem atrapalhar o consumo. O controlador de velocidade pode ser outro vilão da economia. O sistema fará “de tudo” para manter o ritmo programado pelo motorista. Isso inclui acelerar e reduzir marchas em aclives, onde o condutor permitiria uma diminuição na velocidade em troca de menos exigência do motor.
Já no fluxo normal de trânsito e fora de subidas, o controlador pode reduzir o consumo, mas desde que seja adaptativo (acompanha o carro da frente).
Um dos carros mais econômicos à venda no Brasil tem 680 cv. Trata-se do Porsche Panamera Turbo S e-Hybrid Sport Turismo. O segredo é o conjunto híbrido plug-in sobre o capô, que leva ao consumo de 16,4 km/l de gasolina na cidade. Na estrada o número impressiona mais: são 22,3 km/l.
Atente para estas dicas a seguir, como o pé pesado. Nem sempre acelerar fará seu carro andar mais rápido. Module o acelerador de acordo com a necessidade. Os pneus murchos. Calibragem de acordo com as especificações deixará veículo “no ponto” para médias de consumo melhores. O ar-condicionado. Sistema faz consumo aumentar na cidade, mas na estrada, é mais econômico do que rodar com as janelas abertas. Por fim, o start-stop. Tecnologia pode fazer o consumo diminuir em até 15% na cidade, pois desliga o motor em paradas.