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Dilma pede cautela e calma após golpe de Maranhão contra o impeachment

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Bartô Granja, Edição

A presidente Dilma Rousseff pediu “cautela” e “calma” ao público que acompanhava, nesta segunda-feira (9), cerimônia de criação de cinco novas universidades, ao ser comunicada que o processo de impeachment dela havia sido suspenso.

O clima era de euforia no Palácio do Planalto, devido à assinatura da decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), para anular a tramitação do impeachment.

A petista denunciava mais uma vez o que considera um “golpe de Estado” em curso quando interrompeu seu discurso para comunicar a decisão de Maranhão.

“Soube agora, da mesma forma que vocês souberam. Apareceu nos celulares que um recurso foi aceito e o processo está suspenso. Estou falando aqui porque não podia fingir que não sei de nada. Mas não sei as consequências. Tenham cautela, vivemos uma conjuntura de manhas e artimanhas”, afirmou.

O público presente na cerimônia comemorou a decisão aos gritos de “uh, Maranhão” e “fica, querida”. Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, sorridente, também vibrou: “Não vai ter golpe!”, disse, encerrando seu discurso antes programado.

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