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Dilma pode renunciar sexta, dia 6, evitar impeachment e propor novas eleições

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Felipe Meirelles

A presidente Dilma Rousseff está avaliando com seus assessores a ideia de renunciar ao mandato na sexta-feira, 6. Nesse dia, no Senado, a Comissão Especial deve aprovar o pedido de impeachment e encaminhar o assunto para o Plenário.

Se o Plenário aceitar a denúncia contra ela (são necessários 41 votos, mas 50 já se manifestaram favoráveis ao impeachment) Dilma será automaticamente afastada do cargo por um período de até seis meses, quando o Senado se debruçará sobre a ação.

A presidente sendo afastada, assume o vice Michel Temer. A proposta que Dilma avalia, porém, inclui a renúncia do próprio vice-presidente, “num gesto de altivez”, para que Temer demonstre, assim, que não está ‘dando um golpe’ para ficar com o cargo.

A notícia da suposta renúncia de Dilma provocou um corre-corre da imprensa em Brasília nesta segunda, 2. As informações indicam que, antes do gesto da renúncia, a presidente encaminharia proposta de mudança na Constituição, convocando eleições gerais para o mês de outubro deste ano, quando estão programadas as eleições municipais.

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