Para combater a recessão e tentar destravar investimentos, o governo prepara o lançamento de um novo pacote de medidas, uma espécie de nova versão do PAC. Mas apenas duas das dez maiores obras do PAC 1, lançado em 2007, foram totalmente concluídas. Muitos dos que continuam em curso têm cheiro de propina. Entre eles, está a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que precisaria, segundo a previsão inicial, de investimentos de R$ 5,6 bilhões. Uma auditoria do Tribunal de Contas da União constatou superfaturamento de R$ 1 bilhão em dois dos quatro contratos analisados.