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Dinheiro traz felicidade, mas países ricos lideram o ranking dos suicídios

Em 2024, Finlândia, Dinamarca e Islândia lideram novamente a lista dos países mais felizes do mundo. Esse ranking, baseado em fatores como bem-estar econômico e qualidade de vida, revela um panorama positivo.

No entanto, uma análise mais profunda dos índices de suicídio mostra uma preocupação anormal: alguns dos lugares mais felizes também enfrentam altos índices de suicídio.

O quadro é cada vez mais preocupante e os desafios para reverter essa situação são muitos. O índice é alarmante, conforme visto a seguir:

Finlândia: Embora seja o país mais feliz, tem um índice de suicídio de 15,3 por 100 mil.

Dinamarca: Ocupa o segundo lugar em felicidade, mas seu índice de suicídio é de 10,7.

Islândia: Terceiro em felicidade, com um índice de suicídio de 11,9.

Suécia: No quarto lugar, mas com 14,7 suicídios por 100 mil.

Países Baixos: Quinto em felicidade, com 11,8 suicídios a cada grupo de 100 mil habitantes.

Essa tendência continua com outros países na lista, como Suíça e Austrália, que também mostram índices de suicídio relativamente altos apesar de sua classificação em felicidade.

Mas, pergunta-se, por que existe essa desconexão? Analistas avaliam a existência de fatores que merecem ser considerados:

1. Expectativas Sociais: Em sociedades onde se espera felicidade, aqueles que lutam com problemas de saúde mental podem se sentir isolados e relutantes em buscar ajuda.

2. Estigmatização: A forma como os suicídios são relatados e estigmatizados varia entre países, afetando as estatísticas.

3. Acesso a Serviços de Saúde Mental: Apesar do bem-estar geral, a disponibilidade e eficácia dos serviços de saúde mental pode ser insuficiente.

4. Fatores Culturais e Econômicos: As pressões culturais e econômicas também desempenham um papel crucial.

Os estudos sugerem que a felicidade e os índices de suicídio nem sempre estão alinhados. É essencial que mesmo os países mais felizes fortaleçam suas políticas de saúde mental e ofereçam apoio adequado a quem precisa. Celebrar a felicidade não deve nos fazer esquecer daqueles que ainda enfrentam desafios profundos.

Na realidade, subtende-se que promover uma sociedade saudável e feliz implica abordar tanto o bem-estar geral quanto os problemas específicos de saúde mental, assegurando que ninguém fique para trás.

E o Caso do Brasil? Embora o país não esteja listado entre os 20 países mais felizes do mundo, é relevante considerar seus índices de suicídio no contexto global.

Segundo dados recentes, o Brasil tem um índice de suicídio de aproximadamente 6,1 por 100 mil habitantes. Este valor é relativamente mais baixo comparado a muitos países da lista de mais felizes, mas ainda representa um desafio significativo para a saúde pública.

As taxas de suicídio no Brasil são influenciadas por diversos fatores, incluindo desigualdade social, acesso limitado a serviços de saúde mental e estigmatização em torno da saúde mental.

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