Uma eleição presidencial ainda mais disputada e com um desfecho imprevisível no segundo turno. É o que aponta o Índice Band, apresentando, após análise dos números, a média dos votos válidos das pesquisas por diferentes institutos nos últimos dias.
De acordo com o Índice Band, a presidente Dilma Rousseff, do PT, tinha 44% dos votos válidos no dia 18 de agosto, caiu para 41% no dia 27, e manteve os mesmos 41% dos votos válidos nos dias primeiro e quatro de setembro.
Marina Silva, do PSB, tinha 26%, subiu para 35%, passou para 37% e agora tem 39% dos votos válidos. Aécio Neves, do PSDB, caiu de 24% para 21%, depois oscilou para 20% e agora está com 16%.
Pastor Everaldo, do PSC, tinha 4%, caiu para 1%, foi a 2% e agora tem 1%. Os outros candidatos tinham 2%, caíram para 1% nos dois levantamentos seguintes e agora aparecem com 3%. São eles: Zé Maria, do PSTU, Eduardo Jorge, do PV, e Luciana Genro, do PSOL, têm 1% dos votos válidos cada. Os outros candidatos não chegam a 1%.
No segundo turno, Marina Silva venceria com 54% dos votos válidos, contra 46% de Dilma. Em outro cenário, a presidente Dilma venceria Aécio por 57% a 43%.
Para o coordenador do Índice Band, o cientista político Antonio Lavareda, a eleição está mais disputada e o desfecho no segundo turno é imprevisível.
“A diferença que era de quatro pontos agora recuou pra dois pontos, ou seja o primeiro turno fica mais competitivo… vale lembrar que estreitou no segundo turno a diferença de Marina Silva sobre a presidente Dilma e a eleição dá mais um passo no terreno da imprevisibilidade”, explica.
Na avaliação do governo Dilma, o índice ótimo e bom oscilou de 38% para 35%, manteve os mesmos 34% e agora soma 36%. Os que avaliam o governo regular eram 38%, oscilaram para 37%, depois 38% e agora mantêm os mesmos 38%.
O índice ruim ou péssimo subiu de 23 para 28%, oscilou para 27% e agora está em 25%. O Índice Band foi elaborado com base em pesquisas Datafolha, CNT/MDA e Ibope divulgadas nas últimas duas semanas.