O Disque-Denúncia subiu de R$ 2 mil para R$ 10 mil a recompensa para quem der informações que levem à prisão do traficante Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto. Ele, conhecido também como Celo ou Primo, é ligado à facção Comando Vermelho e chefia o tráfico de drogas nas comunidades Mandela I, II e III, no Complexo de Manguinhos, e Antares, em Santa Cruz, na Zona Norte do Rio de Janeiro, de acordo com o Portal Procurados.
Com a pacificação das comunidades de Manguinhos, Marcelo Piloto estaria transitando entre o Rio de Janeiro e a fronteira do Paraguai, negociando armas e munições, e também financiando quadrilhas especializadas em roubos a banco, estabelecimentos comerciais e cargas. Ele seria o braço-direito do traficante José Benemário de Araújo, conhecido como Coroa, que foi preso numa casa em Ciudad del Este, no Paraguai, em agosto de 2014.
Escutas telefônicas, registradas em junho de 2010 e autorizadas pela Justiça, flagraram o traficante comprando munição para fuzil. Na conversa, o vendedor diz para Piloto: “Tô com aquela quantidade, Duas de ‘traça’ (munição traçante) e três normal (caixas com munições para fuzil). Normal é R$ 500 e a traça é R$ 550.” O traficante responde: “É R$ 500 cada uma? Manda trazer tudo aqui na Dois (Favela Mandela Dois), que eu pago na hora”, diz.
Na mesma época, segundo investigações, Piloto participou e liderou os arrastões ocorridos na Avenida Pastor Martin Luther King Jr, nas saídas 5 e 8 da Linha Amarela. Nas 21ª DP e 44ª DP, vítimas o identificaram e contaram que a ação da quadrilha foi rápida. Ele também teria chefiado um grupo de dez traficantes, acusados de participar do resgate de Diogo de Souza Feitoza, o DG, da 25ª DP (Engenho Novo), em julho de 2012.
Piloto, também foi indiciado por ter participado dos ataques a cinco UPPs da região do Complexo de Manguinhos, em março de 2014. Com 21 mandados de prisão, ele possui uma extensa lista de crimes: tráfico de drogas e armas, esbulho possessório, homicídios, roubos, porte ilegal de armas, incêndio, dano ao patrimônio público, receptação, explosão, formação de quadrilha associação para o tráfico de drogas e condutas afins, entre outros. No total são 55 ocorrências policiais em que ele estaria envolvido.
Em 2007, 10 dias após ser beneficiado pelo regime semiaberto, o traficante saiu do Instituto Penal Edgard Costa, em Niterói, e não retornou à unidade prisional. Informações a respeito da localização e paradeiro de Marcelo Piloto e seus aliados podem ser feitas através de mensagem de texto, vídeo ou fotos para o aplicativo de mensagens do WhatsApp do Portal dos Procurados (21) 96802-1650 , ou pela Central do Disque-Denúncia pelo (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, para quem estiver fora da capital . O Anonimato é garantido.