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'Eles não sabem o que dizem'

‘Distorção de fatos tenta sujar imagem de militares’

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Autor/Imagem:
Major-brigadeiro Jaime Sanchez - Foto de Arquivo

A imprensa tradicional parece estar chegando ao fundo do poço, e este não acaba no Japão, como imaginamos, mas na famigerada China “capimunista”. Frequentemente, assistimos as viúvas da teta-mãe tentarem denegrir as Forças Armadas, na contramão das demonstrações de apreço e respeito a elas dispensados pela sociedade.

Quando o fazem, muitas vezes são contraditórias, na intenção de ferir ao mesmo tempo os militares do passado e os atuais. Àqueles, acusam de ditadores; para atingir os atuais, afirmam que não se faz mais militares como antigamente. A eles pouco importa a lógica ou a realidade, desde que estejam vomitando seu despeito pelo que representam as Forças Armadas para a Nação.

Estou farto de assistir na mídia matérias e editoriais escritos por colunistas e editores alienados, que se arvoram de analistas de tudo, sem nada conhecerem, porque são pagos para repetir como papagaios as posições ideológicas dos seus patrões, sob pena de serem demitidos.

Na edição de 10 de setembro, o colunista Pedro Doria, um dos sobreviventes da derrocada do cada vez menor e mais vazio jornal O Globo, teve a ousadia de atacar drasticamente a memória dos já falecidos militares ex-Chefes da Nação: “Os governos militares foram uniformemente incompetentes, ineptos, desordeiros, corruptos e desorganizados”. No Twitter, foi ainda mais ofensivo: “Militares se corrompem quando têm poder. Como qualquer outro grupo. O Exército está no meio da lama”. Tais ofensas, mereceriam uma enérgica reação jurídica por parte do Ministério da Defesa.

O papel aceita tudo, Sr. Pedro Doria, e pela essência do seu produto, deveria ser do modelo mais barato de papel higiênico.

Somente um indivíduo desprovido da total capacidade de interpretação, alienado culturalmente, vítima de lavagem cerebral ou de chantagem profissional pode ter uma visão tão obtusa, distorcida e preconceituosa de um período de governo em que, graças à “incompetência ou inépcia” dos governantes militares, o Brasil iniciou uma arrancada a partir do caos que se havia instalado, para tornar-se uma das dez maiores potências mundiais, angariando admiração e respeito no cenário internacional.

Ao contrário do que pensa o alienado jornalista, os “desordeiros e desorganizados” governos militares puseram ordem na baderna existente e, privilegiando a eficiência técnica para administrar empresas como forma de combater a corrupção e o empreguismo, viram como resultado o nascimento de uma era que a juventude da época chamou de anos dourados.

As escolas públicas eram eficientes o bastante para que os jovens enfrentassem os vestibulares sem a necessidade dos famigerados cursinhos; os professores, bem formados e bem pagos eram respeitados pelos alunos e chamados de mestres; cantava-se o Hino Nacional antes de entrar na escola; podíamos passear e namorar em praças públicas sem o risco eminente de sermos assaltados.

Talvez o senhor Pedro Doria prefira para os seus filhos e netos o que hoje se vê nos vídeos repugnantes que circulam nas redes sociais, mostrando as entranhas de escolas e universidades como UNB, UFRJ, COLÉGIO PEDRO II e muitos outros, que outrora foram ícones do ensino de alto padrão no Brasil, e que hoje tornaram-se antros da depravação, traduzida por seções de sexo de toda natureza, uso de drogas e depredação do patrimônio, praticados ao longo dos governos anteriores.

Todos os “corruptos” presidentes dos governos militares morreram com os bens adquiridos com o planejamento de vida aplicado ao longo de suas carreiras, enquanto todos os que os sucederam, exceto Itamar Franco, só não se encontram atrás das grades, eles e vários dos seus parentes obsequiados pelas benesses do poder, devido à cumplicidade que compraram nas indicações para a Suprema Corte, a fim de servirem de escudos aos crimes cometidos. Talvez essa seja a incompetência a que se refere o “nobre” escriba.

Quando afirma a imprensa marrom que os militares de hoje não são mais como os de antigamente, desconhecem que estamos apenas colhendo o bom fruto semeado por nossos antecessores, que permitem que as FFAA hoje possam dividir o seu precioso tempo entre o adestramento operacional e as missões de apoio à sociedade brasileira, como nas operações de Garantia da Lei e da Ordem; no socorro em tragédias naturais e em catástrofes provocadas pelos vícios do sistema; na construção de estradas e infraestruturas logísticas; levando a saúde onde o governo não consegue atender à população, especialmente na Amazônia; representando o País em Missões de Paz da ONU e em muitas outras atividades subsidiárias de interesse público.

Afinal, o senhor Pedro Doria, assim como a quase totalidade daqueles que procuram desesperadamente agarrar-se aos seus empregos, passam a ser o espelho da falida Rede Globo, em vertiginosa decadência, condenada a morrer à míngua ou falar mandarim, provocada pela abstinência de verbas estatais e fraudes fiscais.

A solução encontrada pela emissora foi a exacerbação e distorção de assuntos vulgares e triviais para desestabilizar o governo e desviar a atenção da sociedade do essencial, enquanto, moribunda, debate-se desesperadamente para manter a audiência de suas programações arcaicas e asfixiadas pelas modernas ferramentas digitais de comunicação de massa, enfiando por nossas goelas notícias requentadas e distorcidas; temas controvertidos, incompatíveis com a moral das famílias tradicionais; apologia ao sexo, exibindo cenas envolvendo idosos, crianças e homossexuais; vulgarização do tráfico de drogas e exaltação à corrupção, apresentados em horários inclusive infantis.

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