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Distritais manifestam preocupação com reajuste dos salários dos policiais civis

Zildenor Ferreira Dourado

A abertura de negociações entre o governo local e os representantes da Polícia Civil, que reivindicam reajuste salarial, foi comunicada no plenário pelo deputado Wasny de Roure, líder do PT. Ele informou que o governo apresentou na reunião de hoje proposta de reajuste 7% para o final de 2017, 10% no final de 2018 e mais 10% em 2019.

O deputado defendeu que governo não deveria propor reajuste parcelado para ser pago em outra gestão, conforme consta em projeto de lei a ser votado na Câmara Legislativa, ainda este ano.

“Não vamos aceitar esmolas”, criticou o deputado Wellington Luiz (PMDB). Ele lamentou não ter sido chamado para participar da reunião de negociação, mesmo tendo atuado como presidente do Sinpol por mais de 12 anos. “Os recursos para o pagamento da folha do pessoal da segurança vêm do Fundo Constitucional e o governo deveria saber administrar melhor isso”, criticou.

O deputado Cláudio Abrantes (Rede), que também pertence aos quadros da Polícia Civil, considerou a proposta do governo “muito aquém do que a categoria precisa”. Enfatizou, contudo, que a apresentação de uma proposta já representou avanço com a abertura de um canal de negociação. “Aqui na CLDF vamos participar ativamente desse embate”, exortou o parlamentar.

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