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Diversidade marca a agropecuária no DF

Com cerca de 70% do território classificado como área rural, o Distrito Federal tem aumentado cada vez mais sua capacidade de produção e mostrado que tem vocação agrícola. São 156,8 mil hectares que produzem grãos, hortaliças e frutas. No cerrado, também tem criação de búfalos, cabras, peixes e animais exóticos. Neste aniversário de 61 anos de Brasília, a Emater-DF publica um infográfico com a produção agropecuária de cada região onde a empresa atua (veja ao final desta reportagem).

Com 15 escritórios espalhados pelas áreas rurais do DF, a Emater presta serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural a pouco mais de 13 mil produtores na capital. Esse acompanhamento aos produtores rurais, em especial aos pequenos, são uma das razões para o desenvolvimento da agropecuária na capital.

Distante 50 km do centro da capital do país, Brazlândia é o polo produtor de morango e goiaba. Ceilândia, uma das maiores regiões administrativas de Brasília e com grande diversidade de pessoas de várias partes do Brasil, também tem variedade quando o assunto é produção. Além de hortaliças diversas, é lá que está uma das maiores criadoras de búfalos da capital. Também tem produtores de faisões e agroindústria de comidas japonesas.

O Gama, que também concentra parte de produtores do Recanto das Emas e Santa Maria, é hoje o maior produtor de alface na região. O forte são hortaliças folhosas, mas também tem bovinocultura de corte e leite, avicultura caipira e industrial, piscicultura, fruticultura e grandes culturas, como milho, soja e feijão.

“A maior parte da nossa área rural é composta de pequenas propriedades, muitas delas caracterizadas por utilizar mão de obra familiar”, ressalta o gerente do escritório da empresa no Gama, Kleiton Rodrigues Aquiles.

No PAD-DF, o cultivo fica concentrado na soja, milho, feijão, trigo e leite. No Jardim, a região se divide entre áreas muito grandes de produção com pequenas glebas de produtores familiares, o que promove diversidade de produtos agrícolas. No Paranoá, cerca de 70 produtores têm certificação orgânica.

O núcleo rural do Pipiripau, que fica em Planaltina, foi pioneiro no cultivo de hortaliças em estufa. “Os produtores são muito conscientes no uso dos recursos naturais, principalmente devido à escassez de água e ao Projeto Produtor de Água da Bacia do Pipiripau”, afirma o gerente local, Geraldo Magela.

Em Tabatinga, o núcleo rural é composto por três fazendas originárias: Boa Vista, Várzeas e Barra Alta. “Essas fazendas foram as primeiras a serem regularizadas. Uma peculiaridade da região é a alta demanda por regularização e crédito rural”, conta o gerente da Emater na região, Alessandro da Silva.

Todo o trabalho de assistência técnica e extensão rural desenvolvido pela Emater-DF junto ao produtor leva benefícios ao campo. Nos últimos anos, a empresa tem se empenhado em criar alternativas para atender cada vez mais os assentamentos, fazer a inclusão das mulheres no processo produtivo e criar possibilidades de intercâmbios técnicos, com troca de experiências e aprendizado.

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