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Doa a quem doer, a Lava Jato não poderá morrer

Temos todas as razões do mundo para creditar a esperança de um Brasil melhor à equipe de ministros sugerida a Jair Bolsonaro e acolhida por ele para governar o País.

Há muito que a gestão da coisa pública não é entregue a pessoas tão competentes e tão comprometidas com os resultados necessários.

De crise em crise, de reforma em reforma, de obstáculo em obstáculo, de audiência em audiência e a cada tentativa de execração, a equipe de governo vai vencendo, convencendo e conquistando o povo, os congressistas e a confiança internacional.

Para atrapalhar temos, além dos tumultos e das fofocas palacianas, o conluio dos 3 Poderes da República para colocar obstáculos às investigações dos crimes de corrupção que criaram o ambiente de revolta que tornou viável a candidatura de Jair Bolsonaro e que contribuiu para a sua eleição

São personagens desse processo de auto defesa contra a ação da justiça: o senador Flávio Bolsonaro; os presidentes do Senado, da Câmara e da Suprema Corte; alguns Supremos Juízes; conhecidos parlamentares (apenados, processados ou ainda em liberdade) e os corruptores (empresários desonestos e doleiros espertos).

O Coaf, a Receita Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público são os instrumentos de combate à corrupção à serem sabotados no processo.

A Lei do Abuso de Autoridade é o tamanco (*) a ser colocado nas engrenagens do sistema de apuração dos ilícitos cometidos, em cometimento ou a serem cometidos.

Sérgio Moro e seu “Pacote Anticrime”, Deltan Dallagnol, a Força Tarefa da Lava Jato e a própria Lava Jato são os bodes expiatórios a serem abatidos.

A honestidade, a justiça, a democracia, o povo brasileiro e a própria Nação serão, ao final de tudo, as principais vítimas do processo.

Como bem definiu o jornalista Willian Waack, trata-se de uma sinuca de bico em que o Presidente Bolsonaro foi colocado (ou se colocou) e que cabe a ele e só a ele estudar e decidir como sair. Que prevaleça na sua decisão o compromisso maior de colocar o Brasil acima de tudo!

(*) O termo “sabotagem” vem do Francês, “sabot”, tamanco, em Português.

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