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Dois ativistas são soltos, mas 18 estão foragidos após diligências

Os últimos dois ativistas que estavam presos e não foram denunciados pelo Ministério Público do Rio por associação criminosa (formação de quadrilha armada) deixaram a prisão neste sábado (19). Tiago Teixeira Neves da Rocha e Eduarda Oliveira Castro de Souza, que foram presos no último dia 12 com mais 17 pessoas, foram libertados do Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste, pela manhã, de acordo com informações da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), após a Justiça aceitar um habeas corpus que valia para mais outras três pessoas. O trio, no entanto, consta na denúncia do MP e segue preso. Entre eles, está a ativista Elisa Quadros, a Sininho.

Ao todo, a denúncia do Ministério Público envolve o nome de 23 pessoas. Cinco delas já haviam sido presas após as investigações desencadeadas pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) no último sábado (12) e continuam detidas. As outras 18, porém, segundo a Polícia Civil, estão foragidas mesmo após as diligências realizadas durante a manhã deste sábado (19).

Dentre elas, há 11 ativistas que chegaram a ser presos, mas foram colocados em liberdade após um pedido de habeas corpus. São elas: Rebeca Martins de Souza; Bruno de Souza Vieira Machado; Emerson Raphael Oliveira da Fonseca; Pedro Brandão Maia; Felipe Frieb de Carvalho; Felipe Proença de Carvalho de Moraes; Rafael Rego Barros Caruso; Gabriel da Silva Marinho; Karlayne Moraes da Silva Pinheiro; Joseane Maria Araujo de Freitas; e Eloisa Samy Santiago .

Além de Sininho, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan e Igor Pereira D’Icarahy tiveram a prisão temporária convertida em preventiva e, portanto, não deixaram o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste. O MP denunciou também os dois acusados da morte do cinegrafista Santiago Andrade: Fábio Raposo e Caio Silva Rangel. O jornalista foi morto atingido por um rojão no dia 6 de fevereiro deste ano.

No final da manhã deste sábado (19) o advogado Wallace Martins, que defende Fábio Raposo, entrou em contato com o G1 explicar a situação do seu cliente. Segundo ele, a decisão do juiz é absurda e ilegal. “Não tem a menor necessidade. Os fatos não tem relação direta com ele, que não pode causar problemas à ordem pública já que está preso desde fevereiro”.

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