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Dois pesos e duas medidas no bolso dos brasileiros, com o PIB caindo e inflação subindo

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Economistas consultados pelo Banco Central melhoraram mais uma vez a estimativa para o PIB (Produto Interno Bruto) no final de 2016, mas subiram a projeção de inflação.

PIB: melhorou de -3,6 para -3,44%;
Inflação: subiu de 7,19% para 7,25%;
Selic: foi mantida em 13%;
Dólar: caiu de R$ 3,65 para R$ 3,60.

A estimativa para a inflação continua acima do limite máximo da meta do governo. O objetivo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de dois pontos para mais ou menos (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%).

Para os próximos 12 meses, a projeção de inflação subiu de 5,91% para 5,93%. Para 2017, os economistas mantiveram a previsão para a inflação, de 5,5%.

A inflação oficial no Brasil fechou maio em 0,78%, a maior para o mês desde 2008 (0,79%), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No acumulado de 12 meses, a alta dos preços atingiu 9,32% e, no ano, acumula 4,05%.

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