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Domingo 12 pode ser o Dia D da virada contra o governo Dilma

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O dia 15 de março vai entrar para a história. Em todo o país, milhões de pessoas saíram às ruas para protestar contra os desmandos de um governo que perdeu a confiança do povo de uma maneira poucas vezes vistas na história do Brasil.

A corrupção, o estelionato eleitoral e a crise econômica são alguns dos componentes desse caldeirão instável que virou o Brasil nas mãos do PT.

O Movimento Brasil Livre tem orgulho de fazer parte dessa história. Nunca pretendemos, no entanto, posar de “donos” dessas manifestações, que foram a maior mobilização popular apartidária da história do Brasil.

Nossas lideranças estão espalhadas por todas as regiões do país e são estudantes, trabalhadores assalariados, empresários, profissionais liberais e funcionários públicos. Somos brasileiros indignados com os rumos da política nacional e dispostos a gastar nosso tempo e nossa energia para organizar manifestações populares em prol de um país melhor.

O objetivo foi, e segue sendo, o de atuar como um grupo que canalize a vontade popular de mudar a realidade do nosso país, influenciando positivamente a pauta dos protestos e defendendo sempre a democracia, as liberdades individuais e o Estado Democrático de Direito.

Fomos às ruas no dia 15 de março e voltaremos amanhã. Dessa vez estaremos presentes em cerca de 400 cidades Brasil afora (mais do que o triplo em 15 de março). Nossa pauta fundamental seguirá sendo o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O governo do PT venceu as eleições de outubro do ano passado prometendo algo que sabia não poder cumprir, usando e abusando da máquina pública para comprar apoios e fazer terrorismo eleitoral. Agora, a conta da irresponsabilidade e incompetência petista começa a chegar para todos nós.

O impeachment é um mecanismo democrático garantido por nosso ordenamento jurídico e visa a resguardar a instituição da Presidência da República em situações extremas envolvendo o ocupante do cargo. Foi utilizado para remover Collor por seu envolvimento em um esquema de corrupção que chocou a opinião pública.

A presidente Dilma e seu partido estão visceralmente ligados a um escândalo em proporções que fazem Collor, PC Farias e companhia parecerem acanhados ladrões de galinha. Os baixíssimos índices de popularidade de Dilma também lembram os de Collor na antevéspera do impeachment e refletem a mais do que justificada insatisfação popular que vem tomando conta do Brasil.

Adicionalmente, desenvolvemos uma pauta mais abrangente, composta de outros nove pontos: redução do número de ministérios pela metade, fim da fraude orçamentaria, saída de Dias Toffoli do colegiado julgador da Lava Jato no STF, CPI do Programa Mais Médicos, CPI do BNDES, ajuste fiscal sem aumento de impostos, repúdio ao Foro de São Paulo, concessão de asilo político ao oposicionista venezuelano Leopoldo López e fim das verbas federais de publicidade estatal.

O domingo 12 será uma espécie de “Dia D” na defesa da democracia e da liberdade no Brasil. Assim como o dia 6 de junho de 1944 (o “Dia D” original) representou a virada de jogo em uma guerra contra o totalitarismo nazista, faremos do dia 12 de abril um marco histórico que mostrará que é possível, sim, a organização de manifestações políticas pacíficas, ordeiras e com pautas propositivas partindo da atuação de uma rede apartidária de voluntários engajados em nome de ideias e valores.

A construção do Brasil que queremos passa, hoje, pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, ou sua renúncia. O povo brasileiro é bravo, trabalhador e preocupado com o futuro de seu país. Não permitiu que lhe fizessem de bobo com Collor em 1992, e certamente não permitirá que isso aconteça sob Dilma em 2015.

Fábio Ostermann

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