“Viver e não ter a vergonha de ser feliz” é a melhor poesia que se pode praticar.
A beleza do viver se desenrola no dia a dia, num simples gesto, em um desejo, no querer e no sofrer.
A vida é poesia.
A vida é romance.
A vida é drama.
A vida é comédia.
A vida é tragédia.
É a vida! “Que é bonita. É bonita. É bonita!”
Ver o lado poético da vida é compreender que é ela – o poeta – que escreve nossa história.
Ora sonetos, ora estrofes rebeldes, senão poesia descompromissada de: rimas forma, versos; desestruturada onde sofrimento e dor se alojam.
Vidas entranhadas e acumuladas.
Engano pensar em delimitar o cômputo das experiências colhidas.
Importa saber que o partejar faz a diferença, apesar de igualados na partida.
A vida é hóspede no corpo, na carne, na mente, no tempo, na terra, na casa e na gente.
Companheira no tempo descrito, todavia, desconhecido.
Ao assistir as noites, os dias, à chuva, o vento; seguir nos trilhos, nas estradas, nas trilhas da mata ou ao relento, a vida não é um personagem. É essência substantiva da criatura. E cobra a cada máscara ou fantasia usada.
O espaço de tempo entre o nascer e o morrer – são momentos de alegria e dor, em oposição.
O bem e o mal existem para valorar nossas emoções.
E vida é: sentimento e paixão.
E, voltando ao começo, onde coragem é preciso para vencer desafios ou aceitar frustrações. “Viver e não ter a vergonha de ser feliz” é a melhor poesia que se pode praticar.
A possibilidade de ser declamado, cantado e lembrado não só em porta retrato, senão, no livro da humanidade e muito grato.
Assim, como a onda do mar abraça a praia em um cumprimento, e apaga a pegada na areia, saber que a vida foi bem caminhada, não há de temer o esquecimento.
Hora de partir.
Alguns sinalizam que a semente voltará novamente.
Outros afirmam ser somente uma noite no palco.
Não importa o que não é sabido. O que fica é a escolha feita de como viver.
“E a vida! É bonita. É bonita!” pra valer.