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Apocalipse?

É preciso conter Biden e Putin para evitar 3ª Guerra

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque - Foto de Arquivo

A Guerra da Rússia contra a Ucrânia, que teve início em fevereiro de 2022 com a invasão em larga escala das forças russas ao país vizinho, trouxe não só devastação e perda de vidas, mas também repercussões globais que colocaram a União Europeia (UE) e os Estados Unidos em estado de alerta. À medida que o conflito se prolonga, tem emergido uma inquietante preocupação: a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial.

A invasão russa marcou uma virada nos paradigmas de segurança da Europa. Países antes acostumados à estabilidade se viram forçados a reavaliar suas políticas de defesa e diplomacia. A Organização do Tratado do Atlântico Norte, que durante anos lidou com questões de defesa coletiva de forma mais teórica do que prática, viu-se novamente no centro das discussões geopolíticas. A expansão da OTAN para incluir novos membros, como Suécia e Finlândia, mostrou que as nações vizinhas da Rússia buscavam rapidamente fortalecer suas defesas diante da ameaça percebida.

Nos EUA, o governo de Joe Biden adotou uma postura de apoio decidido à Ucrânia, fornecendo pacotes de ajuda militar e financeira sem precedentes. No entanto, essa ajuda gera tensões internas e externas. A Rússia tem repetidamente alertado que o envolvimento direto do Ocidente pode desencadear uma escalada incontrolável, aumentando as especulações sobre a deflagração de uma guerra de proporções globais.

As sanções econômicas impostas à Rússia pela UE e pelos EUA, ainda que eficazes para enfraquecer certos setores russos, também afetam as economias globais, alimentando crises energéticas, inflacionárias e de abastecimento. Essa nova ordem global de incertezas coloca as potências ocidentais em uma linha tênue entre a ajuda à Ucrânia e o risco de envolvimento direto em um confronto militar com a Rússia, maior potência nuclear do planeta.

Enquanto isso, o presidente russo, Vladimir Putin, não dá sinais de ceder, apostando em uma guerra prolongada que esgote o apoio ocidental à Ucrânia. A possibilidade de uma escalada nuclear – tema que parecia relegado aos livros de história – tornou-se novamente uma discussão frequente em fóruns de segurança.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia, portanto, vai além das fronteiras desses dois países. O risco de um conflito global, embora ainda remoto, parece mais tangível agora do que em qualquer outro momento desde a Guerra Fria. Para a União Europeia e os Estados Unidos, a vigilância contínua e a busca por uma solução diplomática eficaz são prioridades para evitar que essa guerra se transforme na faísca que pode incendiar o mundo.

O problema é que o Ocidente fala em paz enquanto abastece a Ucrânia com armas cada vez mais potentes. A paz , assim, parece distante, mas os esforços para evitar a guerra a qualquer custo são imperativos. O mundo está em alerta, com a esperança de que o diálogo prevaleça sobre as armas.

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