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Cidade-parque

É quando respiro que cada cheiro, raiz e fruto pelo chão me aterram

Publicado

Autor/Imagem:
Simone Magalhães - Foto Irene Araújo

Em meio a floresta,
cidade que resta
Comungo o silêncio
que desperta, d-e-s-a-c-e-l-e-r-a

Sementes viram broto
Acolho (me recolho) e observo
Etérea, afloro minhas ideias

A cidade vira parque
e r-e-s-p-i-r-o
Cada cheiro, raiz e fruto pelo chão
me aterram

Estou viva (e presente)
Escuto, me conecto
A teia atea minhas ideias, vira reza
De repente, sinto t-u-d-o em equilíbrio

Neste uni-verso de
cidade-parque
que aflora, abraça
abençoa e rejuvenesce

Subscrevo aqui as pausas (necessárias) do poeta
Neste jardim-universo
que ora é cidade, ora é …
Rodopio em meio aos sons da floresta

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