Em meio a floresta,
cidade que resta
Comungo o silêncio
que desperta, d-e-s-a-c-e-l-e-r-a
Sementes viram broto
Acolho (me recolho) e observo
Etérea, afloro minhas ideias
A cidade vira parque
e r-e-s-p-i-r-o
Cada cheiro, raiz e fruto pelo chão
me aterram
Estou viva (e presente)
Escuto, me conecto
A teia atea minhas ideias, vira reza
De repente, sinto t-u-d-o em equilíbrio
Neste uni-verso de
cidade-parque
que aflora, abraça
abençoa e rejuvenesce
Subscrevo aqui as pausas (necessárias) do poeta
Neste jardim-universo
que ora é cidade, ora é …
Rodopio em meio aos sons da floresta