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Economia registra maior índice de empregos formais em 12 anos

O ano na Paraíba começou aquecido na geração de empregos com carteira assinada. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), revela que o Estado gerou, em janeiro, um saldo de 1.065 postos, melhor resultado da série Caged dos últimos 12 anos.

O saldo foi o resultado da diferença de criação de 14.696 postos contra 13.631 desligamentos, colocando a Paraíba ainda como o terceiro melhor resultado da região Nordeste.

Os setores que mais contribuíram para o saldo recorde foram o de serviços, com 914 vagas criadas, e a construção Civil, 832 postos. A pesquisa do Caged mostra ainda que no acumulado dos últimos doze meses, o montante de empregos gerados atingiu 17.852 postos de trabalho, correspondendo a um aumento de 4,70%.

“O crescimento de empregos formais, por meio de maior volume de vendas do comércio varejista, de investimentos em obras estruturantes da construção civil e no faturamento maior do setor de serviços, que vem repercutindo na elevação do PIB do Estado a cada ano, são reflexos também das ações de trabalho desenvolvido pelas políticas públicas do Governo do Estado, que têm foco e atenção na criação de empregos e na geração de renda”, destacou o secretário executivo da Indústria, Comércio e Desenvolvimento, Marcos Procópio.

Normalmente, o mês de janeiro, com economia menos aquecida, é um mês de mais desligamentos que admissão, pois comércio e a indústria costumam fazer os ajustes nas contratações de final de ano. Porém, esses setores reduziram fortemente os desligamentos e setores de serviços ligadas às empresas de telemarketing (call center), imobiliárias e de turismo impulsionaram a criação de vagas no mês de janeiro no Estado.

No Nordeste, por exemplo, apenas os estados da Bahia (3.994) e de Sergipe (1.142) tiveram saldos maiores que a Paraíba. Outros estados mais fortes como Pernambuco (-4.695) e Ceará (-3.711) tiveram saldos negativos. No primeiro mês deste ano, a Região Nordeste também amargou saldo negativo de 10.666 vagas.

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