Eduardo Braga é mais um do PMDB que pula do barco e abre nova vaga na Esplanada
Marta Nobre
Manoel Castro (Saúde) e Kátia Abreu (Agricultura) devem ser os únicos ministros ligados ao PMDB a permanecer na equipe da presidente Dilma Rousseff. Nesta quarta-feira, 20, quem pulou do barco foi o ministro de Minas de Energia, Eduardo Braga.
“Acabei de conversar com Dilma e avaliamos que é hora de entregar o ministério. Fizemos um balanço e chegamos à conclusão de que vencemos os desafios aqui”, afirmou. “Ainda há outros desafios a serem vencidos no setor elétrico, há desafios como a contratação de eletricidade, a energia livre de Belo Monte e as questões da Eletrobras”, completou.
Para Braga, ele ajudaria mais o Brasil dando espaço para que um técnico assuma agora a pasta. “Estou precisando ir para casa resolver questões pessoais, entreguei o cargo, estou saindo da conversa”, respondeu. “Saio com a sensação de que fizemos muito após chegarmos aqui em crise hidrológica. Tivemos crise de fornecimento de energia e crise de tarifas. Vivemos momento dramático e vencemos as dificuldades”, acrescentou.
Agora demissionário, Braga disse esperar que o ministério mantenha uma linha de diálogo para encontrar soluções para o setor elétrico. “Estamos tratando de poder dar oportunidade para os programas do setor continuarem. Estarei no Senado trabalhando para que setor seja alavanca para desenvolvimento e não um problema para o crescimento do País”, avaliou.
Pansera, da Ciência e Tecnologia, e Barbalho, dos Portos, devem ser os próximos a deixar a Esplanada dos Ministérios e agutinar forças do partido pela aprovação do impeachment no Senado.
