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Efeito borboleta do PT morre na garra do predador Moro

Foto/Reprodução

O efeito borboleta – que, resumidamente, integra a teoria do caos -, sugere que um simples bater de asas de uma panapaná tem influência direta sobre todo o universo. Pode, por exemplo, ser o fator desencadeador de um furacão do outro lado do mundo.

A panapaná do PT, representada por Lula e seus admiradores, está mais para mariposa e bruxa. É o inseto que trabalha para promover o caos político, social e institucional, são cenários férteis para eles.

Suas larvas ganham espaço em situações forçadas para a proliferação de suas pregações. Consequentemente, ocupam um terreno supostamente baldio, onde predomina o lixo, que lhes permitam retomar o projeto de poder para o qual carrearam esforços nos últimos 16 anos.

Mas, como para o bem da sociedade há sempre um atento caçador de bruxas para interromper planos que camuflam o ‘primeiro eu’, aquele projeto de 16 anos de poder foi interrompido.

Arrastando-se como lagartas fétidas, que corroem tudo, a cúpula do Partido dos Trabalhadores, e o próprio Lula, vêem em Sérgio Moro o caçador de bruxas que usou inseticida para exterminar a praga.

Essa visão tem uma parcela de verdade. Afinal, é o juiz responsável pela Lava Jato que, por meio de suas sentenças, provoca grandes estragos a Lula e a seu partido.

Mas a verdade é outra. Atende pelo nome de corrupção. Essa sim é a principal causa da derrocada da trajetória política de Lula e da queda abissal do respeito e credibilidade de que gozava o próprio PT. De grande legenda de massas, definhou até transformar-se em uma quase vergonha nacional.

O enfrentamento ético-jurídico entre o desembargador Rogerio Fraveto e o juiz Sergio Moro, por seu efeito borboleta, qualquer que seja ele, aproveita apenas a Lula e ao PT.

A proximidade de Fraveto com o lulismo foi a causa determinante para que deputados petistas peticionassem, no plantão daquele desembargador, a ordem de soltura de Lula.

A decisão de Fraveto, questionável não só do ponto de vista jurídico mas também no campo ético, foi o bater de asas da borboleta.

Ao que se vê, embora os efeitos primeiros desse bater de asas beneficie o discurso político de Lula e seus seguidores, movimentou forças poderosas demais.

Essas forças, que admitiam a proximidade do caos político para o qual o País estava sendo empurrado, acordaram. Se fizeram de Louva-Deus, principal predador de bruxas, evitando até aqui, consequências ainda imprevisíveis.

Pior para Fraveto, instrumento, nesse episódio, para colocar em marcha um movimento de outras asas e outros equipamentos que não admitirão que o último bastião democrático seja escarnecido e enxovalhado.

Lula e o PT devem ficar atentos aos efeitos da borboleta que fizeram sobrevoar nos céus do Brasil o estigma das vivandeiras. Projetaram perigosamente sombras sobre a democracia e as instituições numa tentativa de voltarem e se perpetuarem no Poder.

Porém, como tudo tem um final feliz, as verdadeiras borboletas, livres, leves e soltas, planam por esse país-continente, bem alto, onde seus predadores não chegam.

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