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Desabafo de Flávio Bolsonaro

Eis as provas. Que tal largarem do meu pé agora?

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque

O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou em entrevista à TV Record exibida neste domingo, 20, que as movimentações suspeitas identificadas pelo Coaf em sua conta bancária são da compra e venda de um imóvel na zona sul do Rio.

Na entrevista, Flávio afirmou que o título de R$ 1 milhão da Caixa se refere à compra de um imóvel na planta da construtora PDG, que passou a ser financiado pelo banco após a entrega do Habite-se. A compra ocorreu em 2017 e o valor do apartamento é um pouco superior a R$1 milhão.

“É um apartamento que comprei na planta. E quando você compra apartamento na planta o financiamento fica com a construtora. Quando saiu o Habite-se, é quando a Caixa pode fazer o financiamento. O que você faz? Você busca a Caixa que tem juros menor. A Caixa vai, paga a sua dívida com a construtora, eu deixo de ser devedor da construtora e passo a ser devedor da Caixa. Então, quem fez essa operação (R$ 1 milhão) foi a Caixa Econômica, não foi dinheiro meu”, afirmou.

Já a explicação para os 48 depósitos de R$ 2 mil em sua conta envolvem a venda do mesmo imóvel. Segundo o senador eleito, como a entrega do apartamento atrasou ele decidiu vendê-lo em seguida pelo valor de R$ 2,4 milhões. Flávio Bolsonaro afirma que parte do pagamento foi feita em “cash” e ele, então, depositou o dinheiro na sua própria conta.

“Por que aparece dessa forma (no Coaf)? Porque esse dinheiro, que é dinheiro meu, era depositado na minha própria conta. Tem que ser de dois em dois mil reais porque o limite para você fazer o depósito no caixa eletrônico naquele papelzinho são R$ 2 mil. Foi feito dessa forma, não tem mistério nenhum. Está tudo declarado, justificado no papel. Declarado ao Fisco, na escritura. Se fosse algo ilícito você acha que ia colocar na minha conta”, afirmou o senador eleito.

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