O senador Rodrigo Rollemberg (PSB), toma posse em primeiro de janeiro de 2015 como novo governador do Distrito Federal. Ele foi eleito neste domingo 26, derrotando seu adversário Jofran Frejat (PR). Apesar de ter começado a disputa em terceiro lugar, após a saída de José Roberto Arruda (PR) do pleito, o socialista assumiu a dianteira nas pesquisas de intenção de voto e confirmou o favoritismo na abertura das urnas.
Esta será a primeira vez que o PSB assume o governo da unidade federativa. Desde 1989, o Distrito Federal já foi governado por PTR, PT, PMDB, PSDB, PFL, DEM e PR. No campanha do segundo turno, Rollemberg recebeu apoio do PV e do PRB, que estavam na coligação da candidatura à reeleição do governador Agnelo Queiroz (PT), além do PSDB e do PPS, que militavam pelo tucano Luiz Pitiman no primeiro turno.
A coligação de Rollemberg só conseguiu eleger 4 dos 24 deputados distritais da Câmara Legislativa do DF. Com a base aliada reduzida, o governador eleito deve enfrentar dificuldades para aprovar projetos na Casa. Esse, aliás, é um dos motivos que o fará negociar já nos próximos dias, para ter uma bancada forte entre os deputados distritais.
A campanha do segundo turno foi marcada pelos ataques de Frejat a Rollemberg. Para o candidato do PR, Rollemberg é “inexperiente” e não tem competência para administrar o DF.
O pessebista, em contrapartida, criticava a escolha de aliados de Frejat. Em debates entre os candidatos, Rollemberg citou políticos presos por corrupção que teriam elo com o rival, como o ex-senador Luiz Estevão e o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR). Também o criticou por ser aliado da família Roriz e de Arruda, que tiveram envolvimento em escândalos como o mensalão do DEM.
No primeiro turno, Rollemberg grudou em Marina Silva, candidata derrotada à Presidência pelo PSB — o senador queria aproveitar a popularidade que a presidenciável tinha na capital federal. Brasília foi um dos locais de melhor desempenho da candidata em 2010 e em 2014.
Redação com Uol